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FII BTRA11 consegue reintegração de posse de terras em MT e lidera ganhos do Ifix

FII BTRA11 realizou reintegração de posse dos imóveis ocupados irregularmente e fechou novo contrato de arrendamento das terras

O fundo de investimento imobiliário Terras Agrícolas (BTRA11) informou, em 6 de outubro, que realizou a reintegração de posse dos imóveis em carteira do fundo localizados em Mato Grosso (MT) que estavam ocupados irregularmente desde o início de setembro. A notícia animou os investidores e o portfólio liderava a alta do Ifix, índice que acompanha o desempenho dos fundos imobiliários na Bolsa, nesta sexta-feira (7).

A gestora ainda informou que fechou um novo contrato de arrendamento das propriedades, o que resultará em um impacto positivo para o fundo de até R$ 0,60 por cota.

O BTG informou que os imóveis  encontram-se operacionais, produtivos e em processo de plantio pelo novo arrendatário.

Entenda o caso

O fundo imobiliário adquiriu, em agosto do ano passado, a fazenda Vianmacel por R$ 81 milhões, em uma operação denominada sale-leaseback – em que o comprador aluga o imóvel para o antigo proprietário.

A propriedade estava arrendada para o antigo dono, Milton Cella, que entrou com pedido de recuperação judicial.

Durante esse processo, o fundo tomou conhecimento da invasão irregular da propriedade pela Agropecuária Pedra Petra.

Diante dessa situação, o BTG entrou com uma petição na 3ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso pedindo a reintegração de posse dos imóveis em favor do fundo.

O fundo ainda pediu a rescisão antecipada do contrato de sale-leaseback firmado com os antigos proprietários, Milton Cella e Roseli Cella.

Pelo contrato, o locatário ocuparia o espaço pelo período de dez anos, com pagamento de aluguel mensal de R$ 742 mil, corrigido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Desde maio, o pagamento de dividendos pelo fundo caiu de R$ 0,94 para R$ 0,70 por cota.

Em 4 de julho, o BTG informou que foi listado, no âmbito da recuperação judicial, um débito de R$ 73 milhões referente ao pagamento de aluguel pelos locatários ao fundo.

O banco destacou, no entanto, que a dívida de aluguel não está sujeita a entrar na recuperação judicial e que estaria tomando as medidas cabíveis para reverter essa inclusão.

Por volta das 10h45, o FII BTRA11 subia 4,02%, cotado a R$ 89,37.

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