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Donald Trump não está preparado para fazer acordo com a China, diz jornal

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse não estar pronto para um acordo comercial com a China, releva matéria publicada na Reuters. O chefe de estado alegou que o governo norte-americano gostaria de ver, primeiramente, Pequim resolver os protestos em Hong Kong.

Os dois países estão constantemente envolvidos em trocas de farpas, devido a guerra comercial. Na segunda semana de agosto, as bolsas de valores foram prejudicas por repercussões negativas sobre a resposta da China aos EUA. Aqui no Brasil, a B3 encerrou o pregão em queda. Veja mais clicando aqui.

Acontece que os chineses romperam a moeda local, além de suspenderem compra de produtos agrícolas dos Estados Unidos, devido Trump anunciar uma aplicação de 10% em US$ 300 bilhões em importações asiáticas. No entanto, os EUA recuaram com a decisão e adiaram a tarifação para dezembro desse ano.

Além do mais, Trump e autoridades da Casa Branca rejeitaram preocupações de que o crescimento econômico do país esteja instável. No último domingo, ele revelou que vê pouco risco de recessão e insistiu que a guerra comercial com o país asiático não afeta o desempenho dos Estados Unidos.

Por fim, Larry Kudlow, assessor da Casa Branca, disse que ambos os países vão entrar em contato em cerca de 10 dias para avançar com as negociações e encerrar a disputa comercial.

Além disso, o Federal Reserve (banco central americano) pode continuar sem convicção em um ciclo de baixa de juros, aponta o InfoMoney. Dados de consumo e inflação nos Estados Unidos revelam que o país continua com uma atividade forte, mesmo com desaceleração econômica global, o que representa um caminho diferente ante os BCs da China e Alemanha, que indicam redução de juros ou medidas alternativas de expansão monetária.

No Twitter, Trump reforçou sua campanha para que o Federal Reserve corte a taxa de juros em 1%. “A taxa do Fed, durante um curto período de tempo, deve ser reduzida em pelo menos 100 pontos base, talvez com algum alívio quantitativo também. Se isso acontecesse, nossa economia seria ainda melhor, e a economia mundial seria muito e rapidamente aumentada – bom para todos”, escreveu o presidente americano na rede social.

Vale lembrar que a próxima reunião para decidir as taxas de juros está marcada para os dias 17 e 18 de setembro.

Na B3, o principal indicador de desempenho das ações, Ibovespa, enfrenta forte queda, saindo da casa dos 100 mil pontos. Às 16h10, o IBOV caía 0,90%, enquanto o dólar comercial ultrapassou R$ 4,07 pela primeira vez desde maio desse ano. Acompanhe o mercado em tempo real com o TradeMap.

Cotação do IBOV no TradeMap

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