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Cury (CURY3) se vê protegida contra juros e não teme distratos; veja a TradeLive

Focada em São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas (SP), a empresa opera com os públicos de baixa e média baixa renda nessas regiões, cujos mercados são aquecidos

Foto: Shutterstock/Refat

Por mais que sua fundação remete à década de 1960, a Cury (CURY3), empresa do setor de construção civil que atua com público-alvo de baixa e média-baixa renda, ainda procura explicar seu modelo de negócio ao mercado.

Com a alta da taxa de juros, o setor imobiliário amarga incertezas com a demanda por financiamentos e imóveis novos, mas não é o caso da Cury, que viu suas ações saltarem mais de 60% nos últimos 12 meses.

Em live realizada com o TradeMap na última terça-feira (7), o Diretor de Relações com Investidores da companhia, Ronaldo Cury, afirmou que os clientes da construtora conseguem ter previsibilidade de taxas de juros nos financiamentos por conta dos subsídios do governo.

Na década de 1990, o modelo de negócio da companhia ganhou tração justamente com a aceleração dos investidores governamentais em reduzir o déficit habitacional que assola o Brasil. 

Ainda hoje, esse déficit nacional é de mais de 7 milhões de unidades, sendo que mais de 1 milhão está na região metropolitana de São Paulo, o principal mercado da Cury. 

Com as novas medidas para o Casa Verde Amarela (que voltará a se chamar Minha Casa, Minha Vida), a companhia conseguiu proteger suas margens aumentando o preço médio por unidade. Sua rentabilidade ainda continua alta, com o ROE na casa dos 50%. 

A empresa também não teme os distratos para o próximo ciclo de crescimento da indústria, já que a demanda pelos imóveis é alta e o estoque não ficaria sobrecarregado. 

A Cury se enxerga bem posicionada para acelerar a sequência de lançamentos que serão realizados até o terceiro trimestre deste ano, mas não está totalmente livre de riscos. Para saber quais são, confira a TradeLive desta semana!

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