China revida tarifas sobre US$ 75 bilhões em produtos dos EUA e Trump diz que responderá

A China informou ao mercado nesta sexta-feira, 23, que vai aplicar tarifas de 5% a 10% sobre um montante de US$ 75 bilhões em produtos norte-americanos. A medida é uma retaliação frente às taxas planejadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump – o governo dos EUA anunciou tarifação de 10% em 300 bilhões de dólares em importações chinesas.

Segundo o Ministério do Comércio da China, as tarifas serão aplicadas em 1 de setembro e 15 de dezembro, as mesmas datas definidas pelo governo estadunidense. Além do mais, o país asiático estuda reativar tarifas de 25 pontos percentuais em importações de veículos.

“A China possui munição para retaliar. O lado norte-americano sentirá a dor”, escreveu no Twitter Hu Xijin, editor do jornal estatal Global Times. Vale lembrar que a decisão chinesa foi anunciada nas vésperas do G7, reunião de questões globais entre os líderes dos principais países desenvolvidos.

Por volta das 11h, o presidente do Federal Reserve (banco central americano), Jerome Powell, fez um discurso em Jackson Hole sobre a decisão de corte de juros no país. Você pode ler mais clicando aqui.

No entanto, Trump reagiu negativamente à decisão do presidente chinês, Xi Jinping e do presidente do Federal Reserve. No Twitter, Donald pergunta “quem é nosso maior inimigo?” e indicou que está planejando tomar uma ação que vai afetar o dólar e o Fed, apesar de não deixar claro o que seria. Por fim, o presidente norte-americano escreveu que responderá às tarifas da China.

Em meio a fala do Powell, o Ibovespa havia recuperado sua perda, no entanto, após os comentários de Trump, o índice voltou a cair bruscamente. As maiores altas do dia, por exemplo, enfrentam quedas.

Ontem, presidentes regionais do Fed revelaram que esperam não haver corte de juros, em contrapartida ao pedido de Trump. Clique aqui para ler a matéria completa.

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