A China revelou que está apresentando à Organização Mundial do Comércio (OMC) uma queixa sobre a tarifação imposta pelos Estados Unidos. De acordo com o governo chinês, as taxas representam uma violação dos regulamentos internacionais do comércio.
No último domingo, os EUA começaram a cobrar tarifas adicionais de 15% sobre alguns produtos chineses, como calçados, relógios inteligentes e TVs, em um montante de US$ 110 bilhões. Em contrapartida, a China começou a impor taxas sobre o petróleo norte-americano.
Em comunicado, o Ministério do Comércio da China afirmou que as últimas medidas atreladas à tarifação violam o consenso alcançado pelos líderes de ambos os países. As autoridades dizem que vão seguir os regulamentos da OMC para proteger seus interesses.
Reflexo no Brasil
Por conta disso, as notícias recorrentes às dificuldades de um acordo comercial pressionam as bolsas de valores ao redor do mundo. No Brasil, o principal índice da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), o Ibovespa, enfrenta perdas durante à tarde, enquanto no período de manhã registrou leve alta. Por volta das 14h05, o IBOV detinha queda de 0,80%.

No entanto, o mercado acionário também reflete o desempenho dos dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) frente à produção industrial. Houve uma queda de 0,3% em julho em comparação a junho, enquanto teve uma redução de 2,5% no comparativo anual. Já o IPC (Índice de Preço ao Consumidor) da Fipe registrou um aumento de 0,33% no final do mês passado, com alta nos preços dos alimentos e habitação.
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Foto: Andrew Harrer | Bloomberg