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BR Properties (BRPR3) recebe primeiro sinal verde para pagar mais de R$ 1 bilhão a acionistas

Acionistas aprovam redução de capital da BR Properties, mas operação ainda pode ser contestada pelos credores da empresa

Foto: BR Properties / Divulgação

Os acionistas da BR Properties (BRPR3) aprovaram a proposta do conselho de administração de reduzir o capital social da empresa em R$ 1,125 bilhão e distribuir este dinheiro a quem detém ações da companhia. O valor a ser pago seria de aproximadamente R$ 2,42 por ação.

A redução de capital, no entanto, ainda precisa esperar 60 dias para ocorrer, visto que neste período a operação ainda pode ser contestada pelos credores da empresa.

Se não houver contestação, quem possuir ações da BR Properties em 28 de setembro terá direito ao recebimento da restituição de capital.

Quando anunciou a redução de capital, no início de julho, a BR Properties explicou que a decisão estava relacionada à piora do cenário econômico.

“O mundo passa por um momento de inflação crescente, com curvas de juros com viés altista. O Brasil, por sua vez, passa por mais uma crise de credibilidade fiscal, que somada ao aumento das taxas de juros e volatilidade gerada pelas eleições presidenciais, traz um cenário desafiador, sem perspectivas claras sobre como serão os próximos 12 meses”, afirmou à época.

A BR Properties disse que, neste contexto, considerava mais sensato usar o dinheiro obtido com a venda de imóveis da companhia para o grupo Brookfield quitar todas as emissões de dívida da companhia e concentrar as operações em imóveis já existentes e de baixa vacância, sem novos investimentos relevantes no curto prazo.

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“A companhia entende que, uma vez concluídas as operações, seu capital social se tornará excessivo, sendo necessário readequar a sua estrutura de capital, de modo que o caixa em excesso possa ser melhor rentabilizado por cada um de seus acionistas”, acrescentou.

A redução do capital deve beneficiar particularmente a GP Capital Partners, que detém 60% das ações da BR Properties e receberia R$ 675 milhões com a operação. Outros R$ 112 milhões iriam para a gestora L3, que detém uma fatia de quase 10% na BR Properties, segundo dados disponíveis na B3 e atualizados pela última vez na última quarta-feira (27).

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