Raízen protocola prospecto de oferta inicial na CVM

A oferta será apenas primária, ou seja, o montante levantado vai direto para o caixa da companhia

A Raízen, joint venture entre a Cosan e a holandesa Shell, protocolou na última segunda-feira, 7, o prospecto de sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), conforme consta no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

→ Leia também: Raízen compra o negócio de lubrificantes da Shell

De acordo com o documento oficial, a empresa pretende utilizar os recursos provenientes da operação para:

  • Construir novas plantas para expandir sua produção de produtos renováveis e capacidade de comercialização
  • Investir em eficiência e produtividade em seus parques de bioenergia
  • Investir em infraestrutura de armazenagem e logística para suportar o crescimento de volume comercializado de renováveis e açúcar

Contudo, o prospecto ainda não está completo. Informações como quantidade de ações, valor estimado da oferta ou, até mesmo, o cronograma com as datas de precificação (bookbuilding) e data de estreia na B3 ainda não foram divulgadas.

Os coordenadores do IPO são BTG Pactual (líder), Citi, Bank of America, Credit Suisse, Bradesco BBI, JP Morgan, Santander, XP, HSBC, Morgan Stanley, Safra e Scotiabank.

A oferta será apenas primária, ou seja, o montante levantado vai direto para o caixa da companhia, e com apenas ações preferenciais.

Sobre a Raízen

Líder mundial em biocombustíveis, a Raízen teve uma receita líquida de R$ 114,5 bilhões no exercício social encerrado em 31 de março deste ano. Isso faz com que ela seja uma das cinco maiores companhias do Brasil, quando se trata de receita.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 6,6 bilhões na mesma base.

“Esses valores são resultado de um investimento de R$ 10 bilhões em iniciativas de crescimento nos últimos 10 anos”, destaca a Raízen no prospecto.

Lâmina de IPO

Agora você pode analisar todos os IPOs em andamento na CVM direto pelo TradeMap!

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Por lá, você conseguirá acompanhar todas as atividades relacionadas à oferta pública inicial, como valor da operação, faixa estimada pelos coordenadores, cronograma do IPO e muito mais!

O que é bookbuilding e para que serve?

De um modo resumido, o bookbuilding é o processo utilizado para definir um preço justo para o IPO ou oferta subsequente de ações (follow on), que seja adequado à intenção de compra dos investidores.

Por isso, durante o processo, os coordenadores da oferta estudam e avaliam a demanda de seus ativos no mercado. Assim, eles conseguirão estimar o preço que poderá praticar e a quantidade de ações ou títulos que poderão ser oferecidos. Veja mais detalhes aqui

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