Logo-Agência-TradeMap
Logo-Agência-TradeMap

Categorias:

Ibovespa de volta aos 127k, Bolsas de NY em recorde pela 2ª vez consecutiva, temporada de balanços e o que mais move o mercado hoje

Em um movimento de sobe e desce nos últimos dias, o Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira (B3), conseguiu encerrar o pregão desta segunda-feira, 12, em forte alta de 1,73%, aos 127.593,83 pontos. 

O destaque da sessão ficou para as ações ligadas à recuperação da economia, com o índice sendo puxado pelos papéis de bancos, viagens e siderúrgicas. 

Os ativos que mais avançaram foram da Embraer (EMBR3), com ganho de 8,18%, seguida pela CVC (CVCB3), crescendo 7,29%, e pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3), a +6,17%. 

Esse resultado positivo veio na esteira do dia positivo das bolsas americanas, que fecharam o segundo recorde triplo seguido, e acompanhando o desempenho dos ADRs no feriado do dia 09 de julho, que manteve a B3 fechada. 

Depois de ajustes, o índice Dow Jones registrou alta de 0,36%, a 34.996,18 pontos, acompanhado pelo S&P 500, que avançou 0,35%, a 4.384,63 pontos, e pelo Nasdaq, que subiu 0,21%, a 14.733,24 pontos. 

Apesar do bom humor, o dólar comercial encerrou em queda de 1,13%, cotado a R$ 5,1750. 

Os investidores ainda aguardam ansiosos o início da temporada de resultados nos Estados Unidos e a divulgação de indicadores de inflação americanos. 

Além disso, o mercado continua a monitorar a situação da nova variante delta de covid na Ásia e no Pacífico, principalmente após o governo do Japão determinar um novo estado de emergência por conta da pandemia. 

Estas medidas mais rígidas de distanciamento social também foram implementadas na Coreia do Sul.  

Enquanto isso, países como Indonésia e Malásia vêm enfrentado uma nova onda de infecções do vírus. 

Do lado de cá, o relatório do Boletim Focus do Banco Central trouxe mais uma expansão do PIB, saindo de 5,18% para 5,26%. 

Entretanto, a inflação também se elevou. As estimativas do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2021 subiram pela 14ª semana consecutiva, desta vez de 6,07% para 6,11%.  

A taxa básica de juros, a Selic, também foi reajustada, com os economistas prevendo que encerrarão este ano em 6,63%, acima dos 6,50% esperados na semana anterior.  

Com essas perspectivas de mercado, podemos esperar que a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) possa vir com um aumento mais forte, na casa de 1 ponto percentual (p.p), e não nos 0,75 p.p. projetados anteriormente.  

Agenda Econômica 

Falando do cenário interno, o mercado também deverá ficar de olho no cenário político nos próximos dias, com a CPI da Covid e o desenrolar da Reforma Tributária 

Ontem, surgiram rumores de que ela possa vir mais desidratada e que a tributação dos fundos imobiliários talvez não aconteça. Assim, o índice IFIX cresceu cerca de 2,6% no fechamento do dia.  

O relatório da reforma tributária não confirmou as informações, mas afirmou que deverá apresentar um relatório preliminar na tarde desta terça-feira, 13, em encontro com líderes partidários. 

No mercado externo, a temporada de balanços começa com força total. 

Por lá, teremos a divulgação dos números do JP Morgan, Goldman Sachs e Pepsi. 

Nos EUA, será publicada a leitura de junho do Índice de Preços ao Consumidor (IPC). 

Foto: Getty Images

Compartilhe:

Mais sobre:

Leia também:

Mais lidas da semana

Uma newsletter quinzenal e gratuita que te atualiza em 5 minutos sobre as principais notícias do mercado financeiro.