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Copom reduz Selic em 0,75%, para 2,25% ao ano, e mantém porta aberta para novo corte

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou nesta quarta-feira, 17, que a taxa básica de juros teve um corte de 0,75 ponto percentual, passando de 3% para 2,25% ao ano. Foi a oitava queda seguida da Selic, renovando a mínima histórica.

“O Copom entende que, neste momento, a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas reconhece que o espaço remanescente para utilização da política monetária é incerto e deve ser pequeno. O Comitê avalia que a trajetória fiscal ao longo do próximo ano, assim como a percepção sobre sua sustentabilidade, são decisivas para determinar o prolongamento do estímulo”, disse o BC em nota.

O comunicado da autarquia monetária deixou em aberto novos cortes da Selic, sem especificar se eles acontecerão nas próximas reuniões.

“O Comitê reconhece que, em vista do cenário básico e do seu balanço de riscos, novas informações sobre a evolução da pandemia, assim como uma diminuição das incertezas no âmbito fiscal, serão essenciais para definir seus próximos passos”, conclui.

→ Leia também: Copom deve cortar Selic em 0,75% nesta quarta-feira

Afinal, como é decidido se há ou não corte?

O Banco Central tem como missão controlar a inflação do país e, por isso, utiliza o sistema de metas como base. Para 2020, a meta central inflacionária é de 4%, oscilando entre 2,5% a 5,5%. Já para 2021, o objetivo da inflação é de 3,75%, com variação de 2,25% a 5,25%.

A cada 45 dias, o Copom se reúne para decidir como ficará a Selic. A decisão é baseada em vários indicadores financeiros do país, sendo que, ao fim do encontro, a taxa pode sofrer alguma alteração, tanto para mais quanto para menos, assim como também ficar estável.

O que é a Selic?

Sempre que vemos algum noticiário ou matéria voltada ao mercado financeiro, encontramos essa tal de “Selic”. Para quem é desse ramo, com certeza já sabe de cor a sua importância à economia brasileira, não é mesmo? Por outro lado, para quem está entrando neste segmento agora talvez haja algum resquício de dúvida referente a este termo.

Ela nada mais é do que a taxa básica de juros no Brasil. Sua sigla significa Sistema Especial de Liquidação e Custódia.

Dessa forma, a Selic influencia todas as demais taxas de juros no Brasil, como as que são cobradas em empréstimos, financiamentos e, até mesmo, em retorno em aplicações financeiras, como títulos do Tesouro Direto.

A taxa Selic foi criada em 1979, na época em que a economia brasileira enfrentava um cenário (hiper) inflacionário. Por isso, seu objetivo sempre foi conter a inflação, uma vez que sua mudança, determinada pelo Banco Central, está diretamente relacionada ao controle do aumento de preço dos produtos.

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

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