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Americanas (AMER3): negócios com ações estavam 28% acima da média antes de revelação de rombo

Taxa média de aluguel dos papéis aumentou de 18,59% para 28,75% de terça para quarta-feira, E nesta quinta, chegou a encostar nos 500%.

Foto: Shutterstock/thiago bacelar

Nem todo investidor está frustrado com o tombo das ações da Americanas (AMER3) nesta quinta-feira (12).

Há quem possa estar se beneficiando da baixa, caso de especuladores que apostaram na desvalorização dos papéis da companhia.

Com investidores de olho na piora do cenário macroeconômico, com taxa de juros e inflação elevadas, além da alta concorrência no segmento, o total de posições de empréstimo em aberto em AMER3 mais que dobrou em um ano, ao passar de R$ 318,6 milhões para R$ 662,5 milhões até terça-feira (10). E na quarta-feira (11), antes mesmo de a empresa revelar o rombo contábil de R$ 20 bilhões, o volume subiu para R$ 710 milhões.

A taxa média de aluguel, ou seja, a remuneração do empréstimo de ações, aumentou de 18,59% para 28,75% ao ano de terça para quarta-feira. E nesta quinta, chegou a encostar nos 500%.

Além disso, o volume de negociação dos papéis da varejista na quarta-feira foi 28% superior ao da média diária dos últimos três meses.

Ações da Americanas seguem em leilão

As ações da companhia entraram em leilão logo no início do pregão, com queda teórica do preço de nada menos que 90%, e chegaram a ser completamente suspensas no início da tarde, em meio à publicação de comunicado pela empresa. Na sequência, abriram em baixa de 76%, para voltar a leilão.

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O limite de oscilação negativa das ações da companhia passou de 75% para uma queda teórica de 90%, conforme informou a B3. Mesmo assim, os papéis não saem do leilão.

Com a movimentação, a história para a AMER3, ação que vinha liderando as maiores altas do Ibovespa no ano, muda substancialmente.

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