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Inflação nos EUA pode ter chegado ao pico; bolsas ganham força

Preços avançaram 6,3% em 12 meses em abril; abaixo dos 6,6% registrados em março

Foto: Shutterstock

Divulgado nesta sexta-feira, o índice de inflação dos Estados Unidos mais acompanhado pelo Federal Reserve, o banco central americano, mostrou que a alta de preços na maior economia do mundo, cujo patamar é o mais elevado em 40 anos, pode ter enfim chegado ao pico.

O escritório oficial de estatísticas americano (BEA, ou Bureau of Economic Analysis) informou que o núcleo do PCE (Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal) de abril (medida que exclui os preços mais voláteis, como de energia e alimentos) subiu 4,9% na comparação com o mesmo mês de 2021 e 0,3% em relação a março.

O índice cheio, que inclui preços de energia e alimentos, avançou 0,2% em relação ao mês anterior e 6,3% considerando o resultado de abril do ano passado. Em março, o indicador mostrava avanço de 6,6%na comparação anual. Ou seja, a inflação em 12 meses está desacelerando.

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Os números vieram em linha com o esperado pelo mercado e afastaram as preocupações de que um índice acima do apresentado poderia reavivar as preocupações com a alta de preços e levar a um aperto ainda maior na política monetária americana.

Em reação, os índices futuros americanos aumentaram os ganhos. Por volta das 10h20, o Dow Jones subia 0,36%, o S&P 500 estava em alta de 0,74% e o Nasdaq ganhava 1,08%. Antes da divulgação do indicador, às 9h27, esses indicadores estavam em alta de 0,03%, 0,21% e 0,52%, respectivamente.

A ata da última reunião do Fomc, colegiado do Fed, confirmou a inclinação dos membros do comitê em manter o ritmo de alta de 0,50 ponto nos juros americanos nas próximas reuniões, o que animou os mercados americanos. Parte dos investidores esperava que o comitê de política monetária poderia sinalizar uma alta maior nos juros.

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