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China define meta de crescimento econômico em cerca de 5%

Crescimento do ano passado na segunda maior economia do mundo caiu para 3%, o segundo nível mais fraco desde pelo menos a década de 1970

Foto: Shutterstock/FOTOGRIN

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A China anunciou neste domingo, 6, na abertura do Congresso Nacional do Povo – o evento político anual mais importante – que aumentará os gastos militares em mais s de Estado que dará ao partido mais controle sobre setores críticos, como tecnologia, regulação financeira e segurança nacional, um foco crucial de Xi. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O primeiro-ministro Li Keqiang, principal autoridade econômica da China, estabeleceu a meta de crescimento deste ano em “cerca de 5%”, após o fim das medidas contra covid-19 que mantiveram milhões de pessoas em casa e desencadearam protestos. O crescimento do ano passado na segunda maior economia do mundo caiu para 3%, o segundo nível mais fraco desde pelo menos a década de 1970.

“Devemos dar prioridade à recuperação e expansão do consumo”, disse Li em um discurso sobre os planos do governo perante o cerimonial do Congresso Nacional do Povo, no centro de Pequim.

A nova equipe de liderança do presidente Xi Jinping enfrentará desafios que vão desde a fraca demanda global por exportações e aumentos persistentes de tarifas dos EUA em uma disputa sobre tecnologia e segurança até restrições no acesso a chips de processadores ocidentais devido a temores de segurança.

O relatório de Li pediu para que o aumento dos gastos do consumidor seja feito a partir do aumento da renda familiar, mas não deu detalhes durante o discurso incomumente breve de 53 minutos, que durou menos da metade dos anos anteriores.

Reforçando a importância da indústria estatal, o relatório prometeu apoiar empreendedores que geram empregos e riqueza, mas também disse que o governo vai “aumentar a competitividade central” de empresas estatais que dominam setores como bancos e energia, telecomunicações e aço.

Li também pediu “medidas decisivas” para se opor à independência formal de Taiwan, a ilha-democracia autogovernada reivindicada por Pequim como parte de seu território. Ele pediu uma “reunificação pacífica” entre China e Taiwan, que se separaram em 1949 após uma guerra civil, mas não anunciou nenhuma iniciativa.

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