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Pela sexta semana, pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem

Em nova baixa, os números chegam a 376 mil e estados já planejam retirar o subsídio financeiro nos próximos meses

Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caíram pela sexta semana consecutiva, em 9 mil solicitações, na semana encerrada em 5 de junho, totalizando 376 mil pedidos. Os dados divulgados nesta quinta-feira, 10, são do Departamento de Trabalho do país.

Desta vez, os números vieram acima da estimativa média dos economistas ouvidos pela Bloomberg, que esperavam 370 mil pedidos no período. Porém, os dados ainda são consistentes com as melhorias nas restrições dos negócios e os avanços da vacinação. 

Até quarta-feira, 09, 51,45% da população americana estava vacinada com a primeira dose contra a Covid-19, enquanto cerca de 42% já tomou as duas doses.  

Enquanto isso, os dados da semana anterior não passaram por revisão, permanecendo em 385 mil, com os estados da Pensilvânia e Califórnia liderando as maiores quedas do período. 

Fim do subsídio? 

O relatório também  indicou que o número de demissões diminuiu consideravelmente desde o início do ano, à medida que mais pessoas estão vacinadas e as empresas aumentam seus funcionários para atender a demanda. 

Os empregadores criaram 559 mil empregos em maio, abaixo das previsões de muitos economistas e refletindo as dificuldades das empresas em preencher vagas abertas, já que os trabalhadores em potencial permanecem receosos.

Com isso, muitos estados norte-americanos já anunciam os planos de abandonar os programas federais de subsídios aos desempregados, em uma discussão sobre se a ajuda de US$ 300 está dificultando a contratação pelas companhias. 

Nos estados do Alasca, Iowa, Mississippi e Missouri os benefícios expiram já neste sábado, 12. Outros estados planejam encerrar a participação nos benefícios federais de desemprego em junho ou julho, antes que o programa expire no início de setembro. 

Vários deles também anunciaram um bônus para os trabalhadores desempregados que encontrarem emprego. Cerca de 4,1 milhões de pessoas podem perder algum tipo de benefício à medida que esses planos forem descontinuados, de acordo com a Oxford Economics.

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