Pedidos de seguro-desemprego dos EUA caem pela terceira semana

Está no menor patamar desde o início da pandemia. A queda nos subsídios reforça a sinalização de recuperação econômica do país

As novas solicitações de seguro-desemprego nos Estados Unidos caíram novamente para o menor nível dentro de um ano, quando a pandemia começou.

Foram 13 mil pedidos a menos, totalizando 553 mil na semana encerrada em 24 de abril, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira, 29, pelo Departamento do Trabalho do país.

De acordo com economistas consultados pela Bloomberg, as solicitações ficariam em 540 mil pedidos. A nova baixa é mais um sinal de que o mercado de trabalho americano progride firmemente neste semestre.

Enquanto isso, os dados da semana anterior foram revisados ligeiramente para cima, de 547 mil para 566 mil solicitações de auxílio desemprego. 

Texas, Wisconsin e Geórgia foram os estados com maiores quedas nas reivindicações da semana passada, enquanto a Virgínia registou um aumento de 29 mil pedidos.

Com isso, é a terceira semana consecutiva em que os pedidos de seguro desemprego ficam abaixo de 600 mil, nos menores níveis desde o início de 2020. 

A média móvel de quatro semanas, que suaviza a volatilidade nos números semanais, ficou em 611.750, também um valor baixo para os registros da pandemia.

Recuperação nos Estados Unidos 

Cada vez menos trabalhadores são dispensados ​​no país à medida que os estados suspendem suas restrições. Restaurantes, estádios de beisebol e locais turísticos, que movimentam a economia, já promovem mais contratações e abrem suas portas por lá. 

De acordo com a plataforma de pesquisa, Our World In Data, cerca de 30% da população norte-americana já está vacinada. E o ritmo de vacinação está na casa dos 5 milhões por dia. Com isso, os americanos tornam-se mais dispostos a gastar tempo e dinheiro fora de casa. 

Em um relatório divulgado nesta quinta-feira, 29,  o Departamento do Comércio sinalizou um crescimento do produto interno bruto dos EUA de 6,4% no primeiro trimestre, com taxa anualizada. A expansão acontece depois dos 4,3% registrado nos três meses anteriores.

Foto: Jeremy Bales da Bloomberg News

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