Ibovespa cai sob pressão de Petrobras (PETR3, PETR4) e frigoríficos; Fed reduz taxa de juros

Nesta quarta-feira, 18 de setembro, o Ibovespa encerrou o pregão com queda de 0,90%, aos 133.748 pontos. 

As ações da Petrobras (PETR3, PETR4) recuaram após a empresa negar rumores sobre a redução do preço dos combustíveis. Em comunicado, a companhia afirmou que a informação não procede e destacou que monitora diariamente as variações dos preços internacionais dos derivados. PETR3 caiu 1,73% a R$ 39,82 por ação, enquanto PETR4 recuou 2,40% a R$ 36,15 por ação.

O setor de frigoríficos também registrou perdas expressivas. Marfrig (MRFG3) despencou 5,44%, seguida por JBS (JBSS3), com recuo de 4,19%, BRF (BRFS3) caiu 3,88%, e Minerva (BEEF3) fechou em baixa de 3,74%. O setor foi pressionado pela queda do dólar, que afeta negativamente a competitividade das exportações.

A Azul (AZUL4) teve o pior desempenho do dia, caindo 10,08% a R$ 5,62 por ação. A empresa está em processo de renegociação de sua dívida e reestruturação de capital, buscando otimizar os acordos com arrendadores de aeronaves.

Por outro lado, Braskem (BRKM5) foi o destaque positivo do pregão, subindo 4,76% a R$ 19,79 por ação. A alta foi impulsionada pela revisão da recomendação do UBS BB, que elevou a classificação das ações para “compra” e ajustou o preço-alvo de R$ 22 para R$ 28.

No cenário internacional, o Federal Reserve (FED) anunciou um corte de 0,50 ponto percentual nos juros, ajustando a taxa de referência para o intervalo de 4,75% a 5,00%. O FED justificou a decisão pela melhora na inflação e pelo ritmo sólido de expansão da economia americana.

As listas das maiores altas e baixas da carteira do Ibovespa ficaram assim: