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Mais mudanças no Ministério da Economia: dois secretários vão deixar a equipe de Paulo Guedes

Nova Secretaria Especial de Estudos Econômicos irá abrigar IPEA e IBGE

Paulo Guedes, ministro da Economia, fala à imprensa em Brasília em 22/10/2021. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O Ministério da Economia vai sofrer novas baixas. Na próxima semana, o ministro Paulo Guedes vai fazer a reestruturação da pasta, que inclui a saída de dois secretários especiais: José Tostes, da Receita Federal, e Carlos da Costa, da Produtividade e Competitividade. As informações são do jornal O Globo.

A mudança também inclui a criação de uma secretaria especial e a entrada de um político na articulação junto ao Congresso Nacional.

Carlos Da Costa deixará o cargo para assumir o posto de adido de comércio em Washington. Esse cargo ainda não existe e será criado com o objetivo de mostrar nos Estados Unidos as ações do governo Jair Bolsonaro.

Já Tostes deixará o comando da Receita para ser adido do governo na Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE), em Paris. O Brasil não faz parte da OCDE, mas é um desejo do governo fazer parte desse grupo.

Os nomes dos substitutos dos dois secretários especiais ainda são desconhecidos.

Além das saídas, o ministro da Economia irá anunciar a criação da Secretaria Especial de Estudos Econômicos (SEEE), que terá como objetivo ser um “think tank” da política econômica e que será chefiada pelo atual secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida.

A SEEE irá abrigar a Secretaria de Política Econômica, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e outras áreas de estudos econômicos da pasta.

Outra mudança que Guedes deve anunciar, segundo o jornal O Globo, é a da colocação de um político para fazer a intermediação entre o Ministério e a Câmara e o Senado. Antes, essa função era coordenada por Esteves Colnago, que deixou o posto para virar secretário Especial de Tesouro e Orçamento.

Vale lembrar que, no dia 21 de outubro, Bruno Funchal, secretário especial do Tesouro e Orçamento, e Jeferson Bittencourt, secretário do Tesouro Nacional, haviam pedido exoneração de seus cargos.

Também deixaram a pasta naquela ocasião a secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas, e o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araujo.

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