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IGP-DI cai em novembro e inflação ao consumidor fica mais fraca

Queda em preço de matérias-primas e inflação menos intensa de alimentos ajudaram índice a recuar

Fonte: Pixabay

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,58% em novembro ante outubro, quando havia registrado alta mensal de 1,60%, segundo dados da FGV (Fundação Getulio Vargas). Com este resultado o índice acumula alta de 16,28% no ano e de 17,16% em 12 meses. Em novembro de 2020, o IGP-DI havia subido 2,64% em base mensal e 24,28% em 12 meses.

A leitura do IGP-DI foi idêntica à estimativa do Rabobank e apontou queda ligeiramente maior que a estimada pela Genial Investimentos, de 0,51%.

O componente do IGP-DI que mede os preços ao produtor teve queda mensal de 1,16% em novembro, depois de ter subido 1,90% em novembro. Houve desaceleração da inflação entre os bens finais (de 1,47% para 0,62%) e intermediários (3,47% para 2,68%), enquanto os preços das matérias-primas caíram 6,40% no mês passado, depois de subirem 0,75% em outubro.

As maiores quedas foram observadas nos preços do minério de ferro – cuja variação de preços passou de 4,29% em outubro para -24,98% em novembro -, soja em grão (-0,38% para -3,73%) e leite in natura (0,66% para -7,73%). “O resultado do índice ao produtor segue influenciado pelo comportamento dos preços de grandes commodities”, disse o coordenador dos índices de preços do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, André Braz.

Nos preços ao consumidor medidos pelo IGP-DI, a inflação acelerou para 1,08% em novembro, de 0,77% em outubro, puxados pelo aumento mais intenso nos preços da gasolina e de taxas de condomínio residencial. Em seis dos oito grupos de despesas avaliados, no entanto, a inflação perdeu força entre outubro e novembro, com destaque para Alimentação (0,88% para 0,66%) e Comunicação (0,44% para 0,09%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), último componente do IGP-DI, subiu 0,67% em novembro, após avançar 0,86% no mês anterior. A inflação de materias e equipamentos desacelerou, passando de 1,92% para 1,03%, mas os custos com serviços (0,47% para 0,52%) e mão de obra (0,00% para 0,38%) subiram com mais intensidade.

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