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Com demanda externa aquecida, confiança da indústria sobe pelo 3º mês seguido

Sondagem da Indústria aponta que satisfação é maior com momento presente; no médio prazo, expectativas subiram menos

Foto: Shutterstock

A confiança da indústria subiu pelo terceiro mês seguido em junho, ultrapassando o nível neutro dos 100 pontos, segundo indicador divulgado nesta terça-feira (28) pelo Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas).

Resultados acima de 100 pontos indicam uma perspectiva favorável para os negócios, e abaixo disso, uma avaliação desfavorável. Neste mês, o ICI (Índice de Confiança da Indústria) subiu 1,5 ponto, para 101,2 pontos, o maior nível desde novembro de 2021.

“Observa-se aumento da satisfação em relação à situação presente dos negócios e avalições muito positivas quanto à demanda externa, com destaque para o bom momento dos segmentos de consumo não durável e intermediários”, apontou Stéfano Pacini, economista do Ibre/ FGV, no material de divulgação da pesquisa.

De acordo com ele, as expectativas da indústria estão mais otimistas para o curto prazo.

“Na ótica das expectativas as previsões são otimistas no horizonte de três meses, mas ainda cautelosas no de seis, uma diferença possivelmente decorrente da preocupação com a escalada inflacionária e dos juros internos, além do previsível aumento da incerteza durante o período eleitoral.”

13 de 19 segmentos estão mais confiantes

O índice mostrou elevação da confiança em 13 de 19 segmentos industriais pesquisados pela sondagem. O ISA (Índice de Situação Atual) avançou 1,9 ponto, para 102,3 pontos, enquanto que o IE (Índice de Expectativas) subiu 1,2 ponto, a 100,2 pontos.

No caso da situação atual, o melhor desempenho veio do grau de satisfação com o nível de demanda por produtos industriais, com alta de 3,2 pontos, alcançando o maior nível do ano.

“O indicador de percepção dos empresários com relação à situação atual dos negócios teve alta de 1,9 ponto, para 105,6 pontos, maior nível desde outubro de 2021 (106,2 pontos)”, afirmou o Ibre/FGV em nota. “Após avançar 8,4 pontos em abril, o indicador que mede o nível dos estoques recuou apenas 0,2 ponto em junho, para 101,9 pontos”.

Quando se olha o indicador de expectativas, o otimismo veio principalmente com a evolução da produção física. “Os indicadores de tendência dos negócios para os seis meses seguintes e de emprego previsto para os próximos meses tiveram altas mais modestas, em 0,6 e 0,8 ponto, para 95,2 pontos e 102,6 pontos, respectivamente”, disse o Ibre/ FGV.

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