O Brasil criou 155,1 mil vagas com carteira assinada em janeiro, número que veio em linha com o esperado por analistas de mercado, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quinta-feira (13). Em dezembro, foram fechados 281,7 mil empregos formais.
Na comparação com janeiro de 2021, quando a atividade econômica estava mais forte, o número representa forte queda de 38,9% –ao longo do ano passado, a economia foi se retraindo por causa da inflação elevada, alta de juros e impacto das novas variantes do coronavírus sobre a oferta e demanda.
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O salário médio de admissão foi de R$ 1.920,59, um aumento de 6,38%, descontada a inflação do período, em relação a dezembro de 2021.
Serviços puxaram alta
O desempenho do primeiro mês do ano foi puxado por serviços, onde houve criação de 102 mil postos de trabalho, com destaque para atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+58.773 postos).
Em seguida aparecem indústria (+51.419 vagas com carteira), construção (+36.809 vagas) e agropecuária (+25.014 vagas). O comércio teve fechamento de empregos, eliminando 60.088 empregos formais.
As cinco regiões brasileiras apresentaram saldo positivo de vagas: Sul (+58.773 postos), Sudeste (+52.651 postos),
Centro-Oeste (+33.858 postos), Nordeste (+5.388 postos) e Norte (+2.435 postos).