De acordo com o Banco Central e mais 100 instituições financeiras que formam o consenso Boletim Focus, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro irá crescer 4,36% em 2021 – uma alta de 0,40 p.p em relação à semana anterior, quando a previsão era de 3,96%.
Já a expectativa para o PIB em 2022 subiu em 0,06 p.p. De acordo com o relatório, que você pode ver aqui, os 2,25% anunciados há uma semana, foram para 2,31% hoje.
No relatório também constam previsões para os principais indicadores econômicos, como o IPCA, a taxa Selic e o dólar.
Segundo os especialistas, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021 é de 5,44%, um crescimento de 0,13 ponto porcentual (p.p) frente aos 5,31% da semana anterior.
Com isso, o valor estimado para o indicador estoura o centro da meta de inflação para 2021, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
No ano passado, estabeleceu-se um valor de 3,75% para a meta, com faixa de tolerância de 1,5 p.p, ou seja, entre 2,25% e 5,25%. O valor do IPCA em 5,44% supera em 0,19 p.p. o objetivo do CMN.
Para o próximo ano, a estimativa de inflação também aumentou, de 3,68% previsto na semana passada, para 3,70% hoje.
Enquanto isso, a expectativa para a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, se manteve no mesmo patamar da semana anterior, de 5,75%. Para 2022, os 6,50% permanecem há duas semanas.
Por fim, a expectativa para o dólar no fim deste ano e no próximo ficou na mesma: R$ 5,30 para os dois, há duas semanas.