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Inflação medida pelo IPCA sobe 0,87% em agosto, diz IBGE

O resultado veio acima do esperado pelos economistas consultados pela Refinitiv, que projetavam alta de 0,71% na passagem de julho para agosto deste ano

Foto: Pixabay

Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou uma expansão de 0,87% frente ao mês imediatamente anterior. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com isso, o indicador acumula crescimento de 5,67% no ano e de 9,68% nos últimos doze meses. Em agosto de 2020, a variação mensal foi de 0,24%.

O resultado veio acima do esperado pelos economistas consultados pela Refinitiv, que projetavam alta de 0,71% na passagem de julho para agosto deste ano.

De acordo com o IBGE, oito dos nove grupos pesquisados subiram no mês passado, com destaque para os transportes – com a maior alta de preços.

Puxado pelos combustíveis, o grupo registrou a maior variação (1,46%) e o maior impacto (0,31 p.p.) no índice geral. A gasolina subiu 2,80% e teve o maior impacto individual (0,17 p.p.). Etanol (4,50%), gás veicular (2,06%) e óleo diesel (1,79%) também ficaram mais caros no mês.

“O preço da gasolina é influenciado pelos reajustes aplicados nas refinarias de acordo com a política de preços da Petrobras. O dólar, os preços no mercado internacional e o encarecimento dos biocombustíveis são fatores que influenciam os custos, o que acaba sendo repassado ao consumidor final. No ano, a gasolina acumula alta de 31,09%, o etanol 40,75% e o diesel 28,02%”, ressaltou o analista da pesquisa, André Filipe Guedes Almeida.

Outros destaques foram os veículos próprios, que tiveram alta de 1,16% em agosto. Os automóveis usados (1,98%), os novos (1,79%) e as motocicletas (1,01%) permaneceram em elevação e contribuíram juntos com 0,10 p.p. no IPCA de agosto.

Nos transportes públicos (-1,21%), as passagens aéreas caíram 10,69%. Já os preços do transporte por aplicativo subiram 3,06% e do ônibus intermunicipal 0,62%, em decorrência dos reajustes nas tarifas em Salvador e Belo Horizonte e Porto Alegre.

Clique aqui para ler a pesquisa do IBGE na íntegra!

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