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Conta de luz mais cara: Aneel cria bandeira tarifária de escassez hídrica

Com a bandeira escassez hídrica, a tarifa adicional passará para R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos

Foto: Pixabay

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Ministério de Minas e Energia anunciaram na última terça-feira, 31, a criação de outra bandeira tarifária, chamada de “bandeira escassez hídrica” em decorrência do racionamento de água.

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Dessa forma, a conta de luz ficará ainda mais cara, uma vez que a agência já tinha adotado a bandeira vermelha patamar 2 nos últimos meses. Até então, essa era a bandeira mais crítica.

Com a bandeira escassez hídrica, a tarifa adicional passará para R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Esse valor valerá a partir de setembro até abril de 2022. A cobrança extra anterior, da bandeira vermelha patamar 2, era de R$ 9,49, o que representa uma alta de 49,63%.

Segundo a Aneel, essa diferença pode resultar em um aumento médio de 6,78% na conta de luz dos consumidores.

Em nota, o Ministério de Minas e Energia afirmou que, caso não fosse estabelecido essa mudança agora da bandeira tarifária, os custos seriam repassados com uma defasagem de até um ano aos consumidores.

Além disso, também foi divulgado o programa de redução do consumo de energia elétrica, que deve valer de setembro a dezembro de 2021.

De acordo com o programa, o consumidor do grupo B (residenciais, pequenos comércios e rurais) que reduzir seu consumo, nos meses de setembro a dezembro deste ano, em 10% em relação à média do que foi consumido dos mesmos meses de 2020, receberá um bônus de R$ 50 para cada 100 kWh. O bônus é limitado à redução de 20%.

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