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Como a Ser Educacional (SEER3) responde aos desafios do setor? Empresa explica em live

No primeiro trimestre, a empresa conseguiu ampliar sua receita líquida em 24%, mas viu todas as suas margens recuarem

Foto: Shutterstock

O setor de educação no Brasil ainda procura entender as mudanças estruturais trazidas pela pandemia da Covid-19. Os novos comportamentos de consumo têm mexido com as empresas do setor, e com a Ser Educacional (SEER3) não é diferente.

No primeiro trimestre deste ano, a empresa conseguiu ampliar sua receita líquida em 24%, mas viu todas as suas margens recuarem e o lucro ajustado tombar 98,2%, para R$ 639 mil. De acordo com a Ser Educacional, efeitos não recorrentes pesaram sobre o resultado.

Alguns deles dizem respeito ao modelo comercial de captação e retenção de alunos da empresa no primeiro trimestre do ano passado, ainda em meio ao distanciamento social. 

No fim das contas, o balanço da companhia foi impactado principalmente pela redução de 18% do ticket médio praticado no período no ensino híbrido – mostrando a influência do processo inflacionário (mais uma consequência da pandemia) no poder de compra da população.

Com o medo de calotes, o PDD (Provisões para Devedores Duvidosos) no primeiro trimestre somou R$ 28,78 milhões, alta de 66,3% em 12 meses. As despesas com pessoal, como se não bastassem, subiram que a inflação. 

O resultado, porém, não foi de todo ruim. Vale ressaltar que a base de alunos matriculados está no maior patamar da história, em 330 mil. O número de alunos na base cresceu 26,9% ante o primeiro trimestre do ano passado. 

A partir de agora, os desafios giram em torno de otimizar os custos e despesas, com uma nova dinâmica de ensino cada vez menos presencial e que, ao mesmo tempo, demanda qualidade à distância.

Ações SEER3, COGN3, ANIM3, YDUQ3 e CSED3 nos últimos 12 meses

Fonte: TradeMap
Fonte: TradeMap

Uma das saídas da empresa é justamente apostar no que tange à preparação para o mercado de trabalho, não restringindo-se às salas de aula – ou conferências virtuais.

No início deste mês, a empresa lançou o Peixe 30, plataforma de desenvolvimento pessoal, que oferece soluções como uma funcionalidade para que o usuário monte um currículo profissional.

Tal iniciativa, como a parceria lançada no ano passado junto à Oracle para capacitação de professores, tem ampliado o escopo de atuação da Ser Educacional, que procura criar um ecossistema que traga resultados a longo prazo.

No curto prazo, a companhia ainda tenta equilibrar as contas e manter-se rentável. Quais são os próximos passos? 

Essa e outras questões serão respondidas pelo diretor de Relações com Investidores da Ser Educacional, Rodrigo Alves, na TradeLive desta terça-feira (24). Clique aqui, adicione o lembrete e acompanhe!

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