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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o vice-primeiro-ministro da China, Liu He, assinaram ontem, 15, a primeira fase do acordo comercial. Os dois países travam uma guerra do comércio há quase dois anos.
O principal ponto do acordo é que a China se comprometeu a comprar mais de US$ 200 bilhões em produtos americanos ao longo de dois anos. Essa promessa tem como objetivo reduzir o déficit comercial bilateral com os EUA, que chegou a US$ 420 bilhões em 2018.
De acordo com o documento de 86 páginas, a China aumentará a compra de produtos manufaturados, agrícolas, energia e serviços norte-americanos.
→ Leia também: China pode comprar US$ 80 bi em produtos manufaturados dos EUA, diz agência
“Hoje demos um passo crucial, que nunca tínhamos dado antes com a China”, disse Trump durante a cerimônia na Casa Branca. Além do mais, o presidente norte-americano disse que visitará o país em um “futuro não muito distante”.
Trump também afirmou que todas as tarifas impostas pelos EUA sobre produtos chineses serão retiradas na segunda fase. Ele disse que espera solucionar todas as questões comerciais com a China na próxima etapa de negociações.
“China e eu começaremos a negociar a próxima etapa de acordo muito, muito em breve. Espero que não tenha fase 3”, disse.
O que o acordo prevê?
Segundo o documento assinado pelas duas potências mundiais, a China se compromete a comprar:
- US$ 12,5 bilhões em produtos agrícolas dos EUA no primeiro ano e US$ 19,5 bi no segundo
- US$ 18,5 bilhões em produtos de energia no primeiro ano e US$ 33,9 bi no segundo
- US$ 32,9 bilhões em manufaturados no primeiro ano e US$ 44,8 bi no segundo
- US$ 12,8 bilhões em serviços dos EUA no primeiro ano e US$ 25,1 no segundo
Além do mais, o acordo também prevê outros parâmetros, como propriedade intelectual, tecnologia, agricultura e serviços financeiros.
E o Brasil, como fica?
O jornal O Globo fez uma análise sobre o acordo entre os EUA e a China e identificou que o agronegócio brasileiro pode ser afetado. Para o economista-chefe da consultoria Oxford Economics, Marcos Casarin, há um risco para US$ 10 bilhões em exportações brasileiras.
Esse valor representa a quantidade que os chineses passaram a comprar do Brasil em retaliação às taxas impostas pelos norte-americanos ao longo do ano passado.
Foto: Reuters
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