Banco central dos Estados Unidos, o Federal Reserve anuncia nesta quarta-feira (27) às 15h mais um aumento de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros americana, em um movimento já precificado pela maior parte dos agentes de mercado.
A dúvida, que os investidores esperam esclarecer com a entrevista do presidente do Fed, Jerome Powell, às 15h30, é sobre os passos da autoridade monetária daqui para a frente. Alguns dados da atividade americana vêm mostrando que a maior economia do mundo já mostra sinais de desaceleração, o que pode embasar uma redução do ritmo dos aumentos de juros nas próximas reuniões.
O Fed está aumentando rapidamente os juros dos EUA desde o início deste ano. O objetivo é tentar conter a inflação no país, que nos 12 meses encerrados em junho atingiu 9,1% – a maior leitura desde novembro de 1981.
À espera da decisão, os índices futuros americanos sobem na manhã desta quarta. Por volta das 8h, o Dow Jones estava em alta de 0,42%, o S&P 500 subia 0,89% e o Nasdaq ganhava 1,46%. No mesmo horário, o Eurostoxx 50, principal índice europeu, subia 0,56%.
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Por que isso importa?
Juros mais altos em grandes economias retiram a atratividade de ativos de países emergentes como o Brasil. Além disso, o receio é que o aperto monetário nos EUA leve a uma recessão global, o que também impactaria a economia brasileira.
Balanços no Brasil
Por aqui, os investidores estão de olho principalmente na divulgação de uma bateria de balanços de empresas de peso. Antes da abertura do mercado, é a vez da Klabin (KLBN11) divulgar seus resultados do segundo trimestre.
Após o fechamento, divulgam seus resultados a Embraer (ENBR3), Dexco (DXCO3), Suzano (SUZB3), Pão de Açúcar (PCAR3) e Assaí (ASAI3).