Coffee Break TradeMap: dicas de livros da semana passam por Netflix, roqueiro e gestor de bilhões

Recomendações apresentam inspirações para investir, empreender e viver melhor

Coffee Break TradeMap é um espaço destinado a mostrar que há vida para além do pregão. Livros, filmes e músicas também são essenciais para nos ajudar a alcançar mais conhecimento e a pensar melhor – e a relaxar, claro.

Quinzenalmente, a Agência TradeMap vai convidar gestores, economistas, planejadores financeiros e outros profissionais do mercado para que compartilhem o que estão lendo ou assistindo e deem sugestões sobre obras que sejam consideradas essenciais para sua formação.

Confira as sugestões desta quinzena!

Sigrid Guimarães, sócia e CEO da Alocc Gestão Patrimonial

capa de livro
Foto: Reprodução

Ao aliar conhecimento teórico e prático, o livro “Desbravando a gestão de portfólios: uma abordagem não convencional para o investimento institucional”, de David Swensen, é um dos clássicos da gestão de ativos, em especial quando se fala de fundos patrimoniais, conhecidos como “endowment“, que são aqueles que tem duração perpétua.

Swensen foi por décadas o responsável pelo fundo da Universidade de Yale e mostrou que, mesmo nesse tipo de carteira, é possível ter uma gestão mais atuante e diversificada.

A obra também mostra que o investidor deve ter algumas questões sempre em mente, como saber a finalidade e traçar objetivos para o investimento e definir em quais classes de ativos irá investir. Esse modelo passou a ser replicado por outros fundos de endowment e de pensão.

Atualmente, o fundo de Yale tem US$ 42,3 bilhões, ficando atrás apenas do de Harvard, com US$ 53,2 bilhões.

Gustavo Asdourian, sócio fundador da Guardian Gestora

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Foto: Reprodução

Stephen Schwarzman mostrou sua visão empreendedora desde cedo, quando sugeriu que seu pai abrisse filiais da loja de cortinas da família.

Depois de acumular experiência no mercado financeiro, abriu em 1985, com US$ 400 mil, a Blackstone, que hoje tem US$ 880 bilhões sob gestão. É essa trajetória que faz parte de “What It Takes“, Schwarzman.

O livro, que no Brasil ganhou o nome de “Como chegar Lá”, reúne conselhos do CEO da Blackstone, como a importância de relacionar-se e pedir conselhos a quem admira. Outra orientação, que pode ser bem útil nos dias atuais, é que, mais importante do que ganhar dinheiro, é não o perder.

 

Guilherme Ferreira, sócio da Jive Investments

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Foto: Reprodução

De uma empresa de locação de DVDs pelos correios a um sistema que revolucionou a forma de assistir a obras audiovisuais e que deu o impulso ao streaming no mundo todo. “A Regra é Não Ter Regras: A Netflix e a Cultura da Reinvenção”, de Reed Hastings e Erin Meyer, mostra a trajetória da empresa nos últimos 20 anos.

Hastings é um dos fundadores da companhia e Meyers, uma especialista em negócios, que juntos abordaram a história da empresa e principalmente da cultura de inovação (e adaptação) que tem entre seus lemas “liberdade com responsabilidade”.

A obra tenta mostrar a empreendedores e gestores de equipe quais são as melhores estratégias empresariais.

 

Marc Forster, head da Western Asset

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Foto: Reprodução

Uma longa road trip com o objetivo de buscar a cura após uma perda e a lidar com imprevistos. Essa é a história de “Ghost Rider“, escrito por Neil Peart, baterista da banda canadense Rush. A viagem começa após o artista perder, em um espaço de dez meses, sua esposa e a única filha.

Em uma moto BMW R1100GS, Peart foi primeiro para o Alasca, mas também para outros locais dos Estados Unidos, do Canadá, do México e da América Central. O objetivo era ficar apenas poucos dias em cada cidade. Ao todo, foram mais de 80 mil quilômetros descritos em mais de 500 páginas, que também tratam de luto e reconstrução.

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