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Vibra (VBBR3): empresa deve buscar outros modelos após fim da parceria com Americanas (AMER3), diz BTG

Analistas também pontuam que a decisão deve ter impacto pontual nos papéis da compa

Foto: Shutterstock/thiago bacelar

O fim da parceria entre a Vibra (VBBR3) e Americanas (AMER3) já era esperado e deve gerar impactos pontuais no valor das ações da companhia de energia, informou o BTG Pactual, em relatório divulgado nesta terça-feira (24).

De acordo com os analistas Thiago Duarte e Pedro Soares, o fato de a rede varejista ainda não ter desembolsado o montante acordado para a criação da joint venture VEM minimiza os efeitos da rescisão.

As franquias estavam avaliadas em R$ 1 bilhão, o que representa cerca de 6% do valor de mercado da Vibra, que é de R$ 17,65 bilhões, segundo dados da plataforma TradeMap.

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A parceria entre as empresas teve início em fevereiro de 2022, com a participação no negócio dividida em 50%. Para os analistas, a incursão da Vibra em outros modelos de negócios foi positivo para gerar valor, mas que agora a companhia deve buscar outros parceiros para manter as operações.

“O encerramento da VEM representa claramente um revés no desenvolvimento dessa oportunidade, e a Vibra provavelmente continuará operando sob seu modelo de franqueados até que um novo plano de negócios seja revelado”, explicam os analistas.

Mesmo diante disso, o BTG mantém a recomendação de compra para as ações da Vibra, já que o afastamento da Americanas não muda o potencial de crescimento da empresa com o seu negócio principal de distribuição de combustíveis.

Por outro lado, tom mais pessimista, a XP informou que o impacto na empresa deve ser negativo, e que a mudança coloca a cobertura da Vibra sob revisão.

“O anúncio pode ser visto como negativo, uma vez que notícias indicavam potencial venda da participação da Americanas por R$1 bilhão”, informou a corretora.

Importante ressaltar que, Sergio Rial, ex-CEO que denunciou o rombo contábil na Americanas, é o atual presidente do conselho de administração da Vibra.

Contrariando parte das expectativas, as ações da empresa estão subindo no pregão desta terça-feira. Por volta de 12h30, os papéis registravam alta de 2,15%, a R$ 15,23.

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