O Federal Reserve (banco central norte-americano) e o Conselho de Política Monetária (Copom) decidirão nesta super quarta-feira, 30, os novos rumos para cortes de juros nos Estados Unidos e Brasil, respectivamente. No dia 18 de setembro, as duas instituições reduziram as taxas para o menor nível histórico.
Aqui no Brasil, o corte da Selic, nossa taxa básica de juros, é mais previsível do que os Estados Unidos. O relatório Focus, do Banco Central, já vinha mostrando uma redução nos últimos boletins semanais.
O consenso geral é de que a Selic tenha um corte de 0,5%, passando de 5,5% para 5% ao ano. Alguns analistas apostam em uma redução mais agressiva, de 0,75%. O resultado sai somente após o fechamento do mercado, às 18h.
Já o Fed tem um quadro mais complexo, mesmo com o mercado apostando uma chance de mais de 90% de existir um corte de 0,25% nas taxas de juros dos EUA. Dessa forma, a meta ficaria entre 1,5% e 1,75%.
O presidente do Fed, Jerome Powell, alega que a redução não se trata de um ciclo agressivo, mas sim de “corte de segurança”. Em relação à guerra comercial dos EUA com a China, o banco central americano teria sido obrigado a ajustar a taxa para evitar uma desaceleração mais forte na economia, como aponta o Seu Dinheiro.
Outra notícia relevante de hoje, o PIB americano cresceu à taxa anualizada de 1,9% no terceiro trimestre deste ano, superando as expectativas, segundo dados divulgados pelo escritório oficial de estatísticas do país (BEA). A estimativa era um crescimento de 1,6%.
Ibovespa
Até antes dos resultados, o Ibovespa caía perante as expectativas do corte da Selic, assim como a redução das taxas de juros dos EUA.
Por volta das 14h15, o principal índice acionário da bolsa brasileira apresentava desempenho negativo. Acompanhe a cotação em tempo real pelo TradeMap Premium.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil