Europa
O Banco Central Europeu (BCE) realizou uma reunião nesta quinta-feira e anunciou o corte da taxa básica de juros, de -0,40% para -0,50%. Além do mais, o órgão também informou um pacote de medidas para estimular a economia na zona do euro.
A partir de novembro, o BCE reiniciará as compras de títulos a um ritmo de 20 bilhões de euros por mês, segundo o comunicado. A instituição monetária também afirmou que vai alterar as condições de empréstimos baratos destinados ao setor bancário da zona do euro (TLTROS, em inglês) para sustentar as concessões financeiras.
Bandeira branca?
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou em sua conta no Twitter que o país adiará a imposição de tarifas sobre produtos chineses, do dia 1 para o dia 15 de outubro. De acordo com o americano, a decisão foi um “gesto de boa vontade” frente ao aumento de 25% para 30% sobre US$ 250 bilhões em itens da China.
Trump disse que o adiamento foi “a pedido do vice-primeiro-ministro da China, Liu He, e devido ao fato de que a República Popular da China comemorará seu 70º aniversário”.

Ontem, a China anunciou a isenção sobre 16 produtos dos EUA de tarifas extras por um ano, a partir do dia 17 de setembro.
Mais outro indício de paz?
A China importou ao menos dez carregamentos de soja dos Estados Unidos nesta quinta-feira, de acordo com matéria da Reuters. O valor representa cerca de 600 mil toneladas para embarques a partir de terminais portuários do Noroeste do Pacífico entre outubro e dezembro.
A aquisição é a primeira em um mês e com o maior volume adquirido desde junho, antes das negociações comerciais entre ambos os países em outubro.
Ibovespa
A bolsa brasileira reage de forma positiva frente às notícias externas. O Ibovespa registra alta durante a manhã, com ganhos de 0,94% às 11h35.

As empresas de telecomunicações operam em alta devido à aprovação do Senado ontem à noite, referente ao projeto que atualiza o marco legal das companhias do setor no país. Dessa forma, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT) permite que as empresas que fornecem serviço de telefonia fixa possam migrar do regime de concessões para o de autorizações.
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Foto: Reinaldo Canato