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Santander eleva projeção para preço de papel e celulose em 2023, e prefere ação da Suzano (SUZB3)

Santander espera que o mercado do setor continue "apertado" no 1º semestre de 2023, e prevê a celulose de fibra curta a US$ 720 por tonelada

Foto: Shutterstock/hxdyl

Em um relatório enviado ao mercado nesta sexta-feira (2), o Santander aumentou sua projeção para o preço do papel e da celulose para o ano que vem e descartou um queda no valor da commodity no curto prazo.

O banco espera que os mercados do setor continuem “apertados” no primeiro semestre de 2023, e agora prevê um preço médio da celulose de fibra curta em US$ 720 por tonelada na China para o ano que vem, um valor 10,7% maior do que o projetado anteriormente, que era de US$ 650.

Com esse cenário, o Santander prefere apostar na ação da Suzano (SUZB3) dentro do setor. Os analistas Rafael Barcellos e Arthur Biscuola acreditam que a companhia tem uma combinação de uma geração sólida de fluxo de caixa (FCF) e iniciativas de crescimento “atraentes”.

“Continuamos a ver as ações da Suzano refletindo os preços da celulose abaixo dos níveis de custo marginal para 2023. Além disso, esperamos que os mercados de celulose permaneçam apertados no primeiro semestre, o que poderia desbloquear um forte FCF para a Suzano”, completam.

Na quinta-feira (1), a empresa anunciou que vai investir R$ 18,5 bilhões em 2023, uma alta de 15% em comparação ao investido neste ano. O mercado não reagiu bem ao anúncio e a ação da empresa lidera as perdas do Ibovespa. Por volta das 12h40, o ativo tinha desvalorização de 2,22%, a R$ 51,99.

A maior parte do aumento do investimento, de acordo com a companhia, decorre do maior volume em recursos para o Projeto Cerrado, uma nova fábrica de celulose no Mato Grosso do Sul, no valor total de R$ 8,9 bilhões, considerando investimentos industriais, florestais, infraestrutura e logística.

O preço-alvo do Santander para a ação da Suzano é de R$ 80, o que traria uma valorização de 50,46% em relação ao fechamento da véspera.

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