Por ser um holding que detém empresas como a Movida (MOVI3) e a JSL (JSLG3), a Simpar (SIMH3) pode utilizar suas vantagens competitivas, como poder de barganha com fabricantes de veículos e outros fornecedores, na criação de novos negócios. E, apesar desse potencial, a ação está barata, diz a Safra Corretora.
Considerando esses aspectos, a corretora retomou sua cobertura da ação com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 24, o que corresponde a alta de 114% em relação ao valor do fechamento desta quarta-feira (8), de R$ 11,22.
Nesse sentido, a expectativa do Safra é que a Simpar continue a explorar a sinergia entre suas empresas e a diversificar seus negócios, fazendo a receita subir a um ritmo médio anual de 20% entre 2022 e 2025 – isso depois de saltar 41,4% em 2021, para R$ 14 bilhões.
“O grupo Simpar tem os meios necessários para continuar crescendo seu portfólio e fortalecendo seu poder de barganha com fornecedores, garantindo melhores condições que seus concorrentes”, diz a corretora.
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Além destes pontos, os analistas mencionam ainda os resultados positivos da Simpar no último trimestre, que melhoram as perspectivas para o resultado futuro; novas premissas macroeconômicas; a ampla pegada geográfica; e a grande rede de concessionárias como fatores que influenciam sua análise.
Os principais gatilhos de alta para as ações da holding, na visão do Safra, são a crescente demanda por aluguel de veículos na Movida e de caminhões na Vamos e a forte demanda pelos serviços da JSL.
Os maiores riscos para a performance do papel, por outro lado, seriam uma desaceleração da atividade econômica e a fragmentação do setor de logística brasileiro, com muitas empresas operando informalmente, o que pode pesar sobre a lucratividade.
O otimismo do Safra parece ser consenso no mercado. De acordo com dados da Refinitiv disponíveis no TradeMap, todas as oito instituições financeiras consultadas recomendam a compra da ação. A mediana de preços-alvo dos analistas é de R$ 17 – potencial de alta de 52%.

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