Rússia e Ucrânia tentam negociar e o que mais você precisa saber para investir bem hoje

Em dia de agenda esvaziada, os mercados continuam acompanhando os desdobramentos do conflito entre Rússia e Ucrânia, as sanções do Ocidente aos russos e as consequências desse movimento para a cotação das commodities (e consequentemente para a inflação global).

A expectativa de uma segunda rodada de negociação entre Rússia e Ucrânia nesta quinta (3) e a sinalização do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) de um aumento mais moderado de juros na reunião deste mês de juros (0,25 ponto percentual de alta) aliviaram os mercados ontem.

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Apesar disso, o avanço das tropas russas na Ucrânia, as sanções à economia russa e a disparada na cotação do petróleo –ontem, a commodity chegou perto dos US$ 114 o barril, maior patamar em quase oito anos — segue preocupando o mercado, mantendo a volatilidade elevada.

As principais bolsas internacionais estão operando no vermelho hoje. Por volta das 07h45, o índice Euro Stoxx 50 registrava queda de 0,84%. Os contratos futuros americanos também operavam em baixa: o Dow Jones caía 0,14%, o S&P 500 registrava retração de 0,21% e o Nasdaq tinha queda de 0,42%.

Já por aqui, a expectativa de parte do mercado é que, com a disparada do petróleo e outras commodities, o Banco Central possa ter que elevar mais a Selic (taxa básica de juros) do que o imaginado nos próximos encontros do Copom (Comitê de Política Monetária) –na última ata, o BC havia indicado uma redução de ritmo.

Veja abaixo a agenda do dia:

Às 10h30, o Departamento de Trabalho americano informa os pedidos de auxílio desemprego atualizados até 25 de fevereiro.

Às 11h45, saem os números do PMI (índice de gerente de compras) dos EUA para serviços em fevereiro.