Rumo ao R$ 1: PDG (PDGR3) quer agrupar ações após papel atingir mínima histórica

Intenção da empresa é fazer o valor da ação voltar a se enquadrar nas normas da B3, de no mínimo R$ 1, já que cada papel está avaliado a R$ 0,38

Foto: Shutterstock/SPK Studio Images

A construtora PDG (PDGR3) comunicou ao mercado na noite de terça-feira (22) que seu conselho de administração irá propor em uma assembleia geral de acionistas um grupamento de ações. Atualmente, 322,1 mil papéis da companhia são negociados na Bolsa. A proposta é que 40 deles passem a corresponder 1 (uma) ação.

A intenção da PDG é fazer a empresa voltar a se enquadrar nas normas da B3, que exige o valor mínimo de R$ 1 para cada ação. O papel está avaliado a R$ 0,38, segundo dados da plataforma do TradeMap.

Considerando esse valor, a nova ação da construtora, composta por 40 papéis, seria avaliada em R$ 15,20.

Se o processo for aprovado na assembleia, que deve ocorrer no dia 23 de dezembro, o capital social da empresa, de R$ 5,7 bilhões, passará a ser dividido em oito milhões de ações ordinárias.

A PDG também afirmou que será concedido um prazo de 30 dias aos acionistas para que possam ajustar suas posições de acordo com a nova formação das ações. “Após esse prazo, as eventuais frações serão levadas para leilão na B3, e o crédito resultante será distribuído em dinheiro aos acionistas, na proporção de cada fração”, informa a companhia.

Vale ressaltar que a empresa encerrou, no ano passado, um processo de recuperação judicial que durou quatro anos. Apesar de ter sobrevivido à falência, a PDG ainda possui acordos para pagar credores no prazo de até 25 anos.

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