Retorno de 45% ao ano: Dynamo Cougar reabre para captação e quer levantar R$ 1,1 bi

Um dos maiores e mais rentáveis fundo de ações do Brasil, o Dynamo Cougar FIC FIA está reabrindo para captação e pretende levantar R$ 1,1 bilhão, segundo fato relevante divulgado pela gestora.

O fundo estava fechado para novas captações desde março de 2020. Desde seu início, em 1º de setembro de 1993, a carteira acumula alta de 3.725.313% , o que representa uma variação anualizada de 44,83%, contra uma média anualizada de 27,84% do Ibovespa.

Assim como outras grandes gestoras como a Verde e a Bogari, o fundo teve perda em 2021, acumulando queda de 17,30% contra 11,93% do Ibovespa. O portfólio, contudo, busca retornos no médio e longo prazos.

O fundo, que conta com um patrimônio de R$ 5,6 bilhões, está aberto a novas aplicações até 16 de fevereiro ou até atingir o montante pretendido, o que ocorrer primeiro.

No dia 31 de janeiro, os atuais cotistas do Dynamo Cougar FIC FIA poderão manifestar a intenção de investimento na nova rodada de captação por meio deste link. O limite de investimento por cotista é de R$ 7 milhões.

A partir de 2 de fevereiro, a captação será aberta para investidores que ainda não são cotistas por meio deste link. O limite máxima de investimento por investidor nesta etapa é de R$ 30 milhões.

O Dynamo Cougar FIC FIA é destinado exclusivamente a investidores qualificados, que possuem mais de R$ 1 milhão em investimentos, e tem aplicação mínima inicial de R$ 300 mil para novos investidores e movimentação mínima de R$ 30 mil para os atuais cotistas.

Value investing

O fundo segue a filosofia de value investing, que busca investir em ações de empresas estabelecidas no mercado e bem geridas, com bons fundamentos, em negócios resilientes e que sejam negociadas a preços atrativos, abaixo de seu valor justo.

Segundo entrevista da gestora ao Brazil Journal, uma das razões para reabrir o fundo é o fato de enxergar retornos atrativos de empresas de qualidade na Bolsa como há muito tempo não via.

Os preços descontados das ações na bolsa brasileira, que negocia com um múltiplo de preço sobre o lucro abaixo da média histórica, têm despertado o interesse de grandes gestores como Verde, Kapitalo e Dahlia, que veem oportunidades interessantes no mercado de ações local.