Bradesco (BBDC3; BBDC4)
O banco Bradesco reportou lucro líquido recorrente de R$ 6,542 bilhões no terceiro trimestre deste ano, um crescimento de 19,6% em relação ao mesmo período de 2018. Já no comparativo com o 2T19, a instituição financeira obteve aumento de 1,2%. O lucro líquido contábil fechou em R$ 5,837 bilhões.
O retorno anualizado sobre patrimônio líquido médio (ROAE) foi de 20,2% no 3T19, o que representa uma leve queda de 0,4% frente ao segundo trimestre de 2019, mas uma alta 1,2% na comparação anual.
“As evoluções no lucro líquido dos períodos refletem o desempenho do resultado operacional, decorrente das maiores margens financeiras, menores despesas com PDD (expandida), crescimento das receitas de prestação de serviços e da contribuição de nossas operações de seguros, previdência e capitalização, fatores que suportam a rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) de 20,5%”, informou o Bradesco em seu release.
O resultado ficou em linha com as expectativas do mercado financeiro, mas os ativos do banco registravam queda durante o pregão de hoje. Às 11h40, os papéis ordinários do Bradesco caiam em quase 5%. Acompanhe a cotação em tempo real pelo TradeMap.

Gol (GOLL4)
A companhia aérea Gol registrou prejuízo líquido antes da participação minoritária de R$ 171,1 milhões no 3º tri de 2019, uma queda de 60,5% em relação ao mesmo intervalo de tempo do ano passado, quando havia apresentado prejuízo de R$ 433,1 milhões.
Já o prejuízo líquido após participação minoritária recuou 54,6% no 3T19, para R$ 242 milhões.
A receita líquida trimestral foi de R$ 3,7 bilhões, crescimento de 28,3% frente ao terceiro trimestre de 2018. A Gol afirma o aumento ocorreu devido à receita dos passageiros (+29,5%).
Lojas Americanas (LAME4)
A Lojas Americanas apresentou lucro líquido com desempenho 54,4% superior no terceiro trimestre de 2019, passando de R$ 31,2 milhões no 3T18 para R$ 48,2 milhões.
Sua receita líquida obteve aumento de 7,7 p.p. no comparativo anual, somando R$ 4,238 bilhões. No terceiro trimestre de 2018 a varejista fechou em R$ 3,934 bilhões.
Grupo Pão de Açúcar (PCAR4)
O GPA registrou lucro líquido de R$ 216 milhões no terceiro trimestre de 2019, uma expansão de 42,8% ante o 3T18, quando havia reportado R$ 151 milhões.
Por sua vez, o lucro líquido consolidado somou R$ 166 milhões, um desempenho 29,9% superior em relação ao mesmo período de 2018.
“Chegamos ao final do 3T19 com significativos avanços de vendas e rentabilidade no Assaí, o que reafirma a consistência da estratégia expansionista do negócio de atacarejo e a acelerada maturação das lojas novas inauguradas”, informou a companhia em nota.
Arezzo (ARZZ3)
A Arezzo reportou lucro líquido com queda de 1% frente ao terceiro trimestre do ano passado. A companhia somou R$ 39,775 milhões no 3T19, enquanto havia apresentado resultado de R$ 40,164 milhões no 3T18.
Entretanto, a receita líquida da Arezzo alcançou R$ 440,9 milhões, número 7,4% superior em relação ao mesmo intervalo de tempo de 2018.
BR Properties (BRPR3)
A BR Properties conseguiu reverter o prejuízo de R$ 37,104 milhões no terceiro trimestre de 2018 para lucro líquido de R$ 25,599 milhões no 3T19.
A receita líquida, no entanto, sofreu queda de 16% no comparativo anual, passando de R$ 113,456 milhões para R$ 95,303 milhões.
Log (LOGG3)
A Log Commercial Properties obteve lucro líquido de R$ 23,096 milhões no 3T19, um crescimento de 114,8% em relação ao terceiro trimestre de 2018. Em termos ajustados, a companhia deteve lucro de 15,4%, para R$ 15,183 milhões.
Odontoprev (ODPV3)
A Odontoprev apresentou lucro líquido de R$ 53,376 milhões no terceiro trimestre de 2019. O desempenho ficou 17,9% inferior no comparativo anual, quando reportou R$ 65,036 milhões. A receita operacional líquida somou R$ 452 milhões, 9,6% superior frente ao 3T18.
CESP (CESP6)
A Companhia Energética de São Paulo reduziu seu prejuízo líquido em 92% no terceiro trimestre de 2019, passando de R$ 102 milhões no 3T18 para R$ 7,856 milhões.
“A evolução do resultado líquido decorre, principalmente, da redução nos custos e despesas decorrente do menor volume de energia comprada e pela disciplina de custos e despesas operacionais”, afirmou a CESP em nota.
Foto: Paulo Whitaker