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Raízen (RAIZ4) vai vender etanol de 2ª geração à Shell até 2037 e faturar mais de 3 bilhões de euros

Acordo prevê a construção de cinco novas usinas para produzir etanol a partir de celulose

Foto: Shutterstock/KarlosWest

A Raízen (RAIZ4) informou nesta segunda-feira (7) a assinatura de um contrato com a Shell para a venda de etanol celulósico de segunda geração (E2G), com início entre 2025 e 2027.

A Raízen deve entregar 3,3 bilhões de litros de E2G, que serão produzidos nas novas unidades e que estarão integradas aos parques de bioenergia da companhia. O contrato prevê a garantia de suprimentos até 2037.

Com base no preço mínimo definido para o combustível, o negócio deve gerar uma receita mínima de 3,3 bilhões de euros (ou R$ 16,4 bilhões) para a Raízen, “garantindo um previsível e satisfatório nível de retorno”. Caso a cotação supere o preço mínimo, haverá uma discussão sobre a divisão do valor entre as partes.

A Raízen prevê uma margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) de 50% com as operações. Já os investimentos em manutenção estão estimados em R$ 50 milhões por planta a cada ano, “proporcionando geração robusta de fluxos de caixa”.

A Raízen já possui uma usina de E2G em operação e outras três em construção, com previsão de início das operações a partir de 2023.

O acordo integra o cronograma da Raízen de alcançar 20 unidades de E2G até 2031, com uma capacidade instalada de produção de, aproximadamente, 1,6 milhão de metros cúbicos por ano.

O etanol produzido nestas unidades vem da biomassa e palha não aproveitados no processo de produção do etanol de primeira geração.

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