A Raízen (RAIZ4) informou ao mercado que irá realizar sua sétima distribuição de debêntures, no valor de R$ 1 bilhão, em duas séries. A primeira terá vencimento em 2029 e a segunda em 2032.
Ao todo, serão negociadas 1 milhão de debêntures simples, que não poderão ser convertidas em ações. Contudo, a empresa afirma que esse número pode chegar a 1,2 milhões.
O anúncio feito na noite da última sexta-feira (4) pode ter animado os investidores nesta segunda-feira (7). Às 11h25, as ações da Raízen subiam 0,78%, sendo negociadas a R$ 6,43.
Uma debênture é um título de crédito. Funciona como um empréstimo à empresa durante um período, e quem compra aceita receber juros pelo valor investido. Cada debênture dessa emissão da empresa de energia custará R$1.000.
Os recursos obtidos pela emissão serão destinados a investimentos à produção de etanol, com a intenção de renovar os canaviais.
A agência de classificação de risco Moody’s é favorável ao procedimento, e atribuiu classificação ‘AAA’ para a emissão, a mais alta dentre os tipos de avaliação da instituição.
A agência de rating avalia que o cenário atual de alta nos preços do açúcar e etanol e o crescimento no volume das vendas de combustíveis no Brasil e Argentina colaboram com a classificação positiva.
“Consideramos que a produção e comercialização sucroalcooleira oferecem potencial para margens elevadas, enquanto o segmento de distribuição de combustível é uma fonte mais estável de geração de caixa. Os ratings também levam em consideração o suporte dos acionistas controladores, a Shell Brasil Holdings BV, subsidiária da Shell, e Cosan S.A.”, afirma a Moody’s.