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Queda de embarques de minério da Vale (VALE3) para China não é bom sinal, diz UBS BB

Para o banco, essa baixa evidencia que a demanda da construção civil chinesa pela commodity deve desapontar entre abril e maio

Foto: Shutterstock/Joaquin Corbalan P

O aumento no preço do minério de ferro no começo deste ano, para mais de US$ 130 por tonelada, parece ter ficado para trás, segundo o UBS BB, dado que a demanda pela commodity na China parece ter um cenário desafiador à frente.

De acordo com o banco, já há sinais de demanda menor por minério de ferro nos embarques brasileiros do produto para a China. Ainda que na semana passada o Brasil tenha despachado um volume 6% maior da commodity para o país asiático, no acumulado do ano houve retração de 2%.

No caso da Vale (VALE3), que é uma das maiores exportadoras de minério de ferro para a China, os embarques diminuíram 5% na comparação semanal, para 4 milhões de toneladas, enquanto no ano a queda é de 7%, para 16 milhões de toneladas, em termos anualizados.

Segundo o UBS BB, os embarques da Vale nas regiões Sul e Sudeste subiram no ano contra ano, mas caíram na região Norte, que concentra a maior parte da produção da mineradora.

Em relatório publicado nesta quarta-feira (22), o UBS BB afirma que isso já é um indício de que a demanda do setor de construção civil chinês por matérias-primas provavelmente deve desapontar durante os meses de abril a maior, que tendem a ser os mais aquecidos do ano neste segmento.

Além disso, a instituição ressalta que os estoques chineses de minério estão aumentando, o que é um mau presságio para o setor. Isso porque as exportações brasileiras levam cerca de 45 dias para chegarem aos portos chineses, onde os estoques aumentaram em 1 dia, para 42, sendo que a média histórica é de 39 dias.

“Assim, os dias de inventário permanecem sazonalmente elevados”, explica o banco.

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