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PIB da China e balanços nos EUA – veja o que importa hoje

Índices futuros americanos operam em queda na manhã desta terça; mercado monitora falas de Haddad em Davos

Foto: Shutterstock/Bigc Studio

O PIB da China do quarto trimestre de 2022, divulgado na noite de ontem, surpreendeu positivamente o mercado, apesar da forte desaceleração da atividade da segunda maior economia do mundo na comparação com 2021.

A atividade chinesa registrou avanço de 2,9% no período entre outubro e novembro, bem acima da estimativa de analistas ouvidos pela Reuters (aumento de 1,8%). A produção industrial avançou 1,3% em dezembro (para uma expectativa de alta de 0,8%) e as vendas do varejo caíram 1,8% (era esperada uma queda de 7%).

Apesar do desempenho melhor do que o imaginado no final de 2022, a verdade é que o PIB chinês despencou de 8,1%, em 2021, para 3% no ano passado, desaceleração que reflete os rígidos lockdowns implementados no país por causa da política de Covid zero, que só foi flexibilizada recentemente.

Os mercados até agora reagiram com pessimismo ao dado, que serviu como uma lembrança dos desafios que devem ser enfrentados pela economia global, ainda mais em um cenário de elevação de taxas de juros pelos principais bancos centrais.

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Nos Estados Unidos, na volta do feriado de Martin Luther King Jr, os índices futuros operam em queda, com os investidores aguardando a divulgação dos balanços do Goldman Sachs e do Morgan Stanley, antes da abertura dos mercados.

Por volta das 8h15, o Dow Jones avançava 0,22%, o S&P 500 subia 0,27% e o Nasdaq era negociado em alta de 0,34%. O índice europeu Euro Stoxx 50 estava em queda de 0,32%.

Haddad em Davos

Por aqui, os investidores monitoram as falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que desde ontem participa do Fórum Econômico Mundial, em Davos.

Ontem, Haddad declarou que o governo federal quer aprovar a reforma tributária, que chamou de “mãe de todas as reformas”, e a proposta de uma nova âncora fiscal (em substituição ao teto de gastos) ainda no primeiro semestre.

Às 8h (horário de Brasília), o ministro da Fazenda participa de evento do Itaú Unibanco; às 10h15, se reúne com Kristalina Georgieva, diretora-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), e às 18h estará em jantar do BTG Pactual.

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