Após ser destaque de alta na B3 na véspera, a Petrobras informou ao mercado que questionou seu acionista controlador, por meio do Ministério da Economia, sobre a existência de estudos sobre a privatização da companhia.
Ontem, a CNN Brasil noticiou que o plano de desestatização da petroleira está em andamento. Em entrevista a uma rádio de Mato Grosso do Sul, o presidente Jair Bolsonaro declarou que a privatização “entrou no radar” do governo, mesmo não sendo um processo imediato.
“A Petrobras informará ao mercado sobre eventuais fatos relevantes que venham a ser indicados por seu acionista controlador”, disse a empresa em nota.
Segundo a CNN, o processo de desestatização deve ocorrer por meio de um projeto de lei que permita à União começar a se desfazer das ações da companhia de forma a perder o controle. Hoje, o governo federal possui 50,5% das ações ordinárias, que dão direito a voto.
Além disso, a Petrobras também comunicou na última segunda-feira, 25, o aumento nos preços da gasolina e do diesel nas refinarias a partir de hoje, 26.
O litro da gasolina vendido pela empresa às distribuidoras passará de R$ 2,98 para R$ 3,19, o que representa um aumento de R$ 0,21 ou de cerca de 7%.
Já o litro do diesel passará a ser vendido por R$ 3,34 nas refinarias da estatal, o que representa um aumento de cerca de 9% sobre o preço médio atual, de R$ 3,06.
Por conta dessas notícias, as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) fecharam o pregão como as maiores altas do dia, subindo 6,84%, a R$ 29,04. Já os papéis ordinários (PETR3) encerram a sessão com ganhos de 6,12%, a R$ 29,61.
Nesta terça-feira, os investidores devem acompanhar de perto as falas de Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, em relação à privatização da petroleira.
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