A Petrobras comunicou ao mercado na noite deste domingo (29) que não recusou nenhuma proposta feita pelo BTG Pactual (BPAC11) para adquirir a Braskem (BRKM5).
O comunicado veio em resposta a uma nota divulgada pelo colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim, também no domingo, que afirmou que a petrolífera havia recusado tal proposta.
A estatal reafirmou, em seu comunicado, que a participação que companhia tem na Braskem ainda faz parte da lista de ativos que estão à venda, conforme plano estratégico para os anos de 2022 a 2026.
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De acordo com a Braskem, a Novonor, ex-Odebretch, possui 50,1% da empresa e 38,3% do capital votante. Já a Petrobras possui 47% da petroquímica e 36,1% do poder de voto. Os outros 2% ficam divididos entre demais acionistas e fundos.
Além do BTG, existem mais duas empresas de olho nos ativos da Braskem — a Unipar e a gestora americana Apollo, de acordo com matéria do Valor Econômico publicada no fim de julho. As ofertas são independentes e foram feitas em termos diferentes, partindo de R$ 40 por ação, segundo as fontes ouvidas pelo jornal.
A Apollo propôs a compra de 100% da Braskem, o que significaria levar as participações de Petrobras e Novonor e ainda fazer uma oferta pelas ações em circulação no mercado, o que resultaria no fechamento do capital da companhia.