Em dia de agenda esvaziada no Brasil, as atenções se voltam para os Estados Unidos esta sexta-feira (4). Às 10h30, a Secretaria de Estatísticas Trabalhistas americana (BLS) divulga o payroll de janeiro, com dados sobre a criação de empregos e taxa de desemprego na maior economia do mundo.
O dado é acompanhado de perto pelo mercado, já que é considerado o melhor termômetro do mercado de trabalho dos EUA e o número mais levado em conta pelo Fed (Federal Reserve, o banco central americano) para decidir sobre a taxa de juros do país.
A expectativa dos analistas é que o número venha fraco, até por conta do avanço da variante Ômicron do coronavírus nos Estados Unidos no mês passado. O dado pode ajudar a calibrar as expectativas para o início do processo de alta de juros pelo Fed em março.
Por que isso mexe com o mercado?
Quando os juros sobem nos EUA, ativos de maior risco, como os de países emergentes como o Brasil, se tornam menos atrativos. Nesse cenário, nossos juros futuros tendem a subir para compensar esse movimento, e isso tem efeito direto sobre a bolsa e renda fixa.
Bolsas internacionais
As bolsas internacionais operam mista na manhã desta sexta.
Por volta das 7h55 o índice Euro Stoxx 50, registrava baixa de 0,70%. Os contratos futuros americanos operavam de forma mista: o Dow Jones caía 0,13%, o S&P 500 subia 0,25% e o Nasdaq subia 0,82%.
No pós-mercado de ontem, as ações da Amazon disparavam mais de 17%, após a empresa reportar um lucro líquido de US$ 14,3 bilhões no quarto trimestre, quase o dobro do que o resultado do mesmo período de 2020.