Atualização – 27 de agosto de 2019
De acordo com o portal O Antagonista, uma fonte ligada ao BTG Pactual (BPAC11), de André Esteves, disse à Polícia Federal que o banco teria um “Departamento de Operações Estruturadas” dedicado à lavagem de dinheiro. Esse informante prestou vários depoimentos à 64ª Operação Lava-Jato.
A notícia relata que o setor “tinha como objetivo criar ferramentas e procedimentos que permitissem tanto ao próprio banco como a clientes específicos a manipulação artificial do resultado financeiro de entidades [pessoas] jurídicas”. Alguns mecanismos teriam como finalidade ocultar recursos relacionados à lavagem de dinheiro, como swaps de balcão não registrados na Cetip.
26 de agosto de 2019
Na sexta-feira passada, o BTG Pactual (BPAC11) em conjunto com a ex-presidente da Petrobras, Graças Foster, foram alvos da 64ª fase da Lava-Jato. A Polícia Federal detinha 12 mandados de busca e apreensão, entre eles André Esteves – ex-presidente do banco –, em delação de Antonio Palocci. Você pode ler mais clicando aqui.
De acordo com Palocci, Esteves teria acertado com Guido Mantega o repasse de 15 milhões de reais para garantir privilégios à companhia no projeto das sondas do pré-sal da Petrobras (PETR4).
No entanto, o BTG pretende obter o ressarcimento de investimentos de R$ 3 bilhões, como aponta a Coluna do Lauro Jardim, do O Globo. Esse valor seria destinado aos projetos de sondas da Sete Brasil em arbitragem contra a petroleira. A instituição bancária afirma que foi enganada.
Em contrapartida, a Petrobras defende não ser cabível qualquer indenização, uma vez que é vítima dos fatos apurados pela Operação Lava-Jato.
Na B3, as units do BTG estão despencando, chegando a atingir 29,81% negativo em relação ao último pregão. Acompanhe o mercado em tempo real com o TradeMap!
