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Fundos de investimento captam R$ 22,1 bilhões em setembro, puxados pela renda fixa

Entre janeiro e setembro de 2021, captação atingiu recorde de R$ 390,6 bilhões

Foto: DepositPhotos

Os fundos de investimento registraram captação líquida de R$ 22,1 bilhões em setembro, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (Anbima) divulgados nesta quinta-feira, 07.  

A classe de renda fixa representou a maior contribuição para o saldo, com aportes superiores aos resgates em R$ 34,8 bilhões.  

Em nota, Pedro Rudge, diretor da Anbima, vinculou a procura pela classe aos aumentos da taxa básica de juros, a Selic, e a uma maior aversão a risco dos investidores. 

No fim de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a Selic mais uma vez, em um ponto percentual, para 6,25% ao ano. 

Na direção oposta à da renda fixa, nos fundos multimercado, as retiradas superaram as aplicações em R$ 13,4 bilhões em setembro, assim como ações tiveram sado negativo de R$ 3 bilhões e a classe de previdência, de R$ 2,9 bilhões. 

Dessa forma, a indústria de fundos brasileira teve captação líquida de R$ 390,6 bilhões entre janeiro e setembro de 2021, o maior saldo positivo obtido no período desde o início da série histórica, em 2002. 

Os fundos de renda fixa foram novamente o destaque, com saldo líquido positivo de R$ 237,2 bilhões nos nove meses. 

Os multimercados também tiveram captação líquida no período, de R$ 77,3 bilhões, acompanhados pelos fundos de ações, com saldo positivo menor, de R$ 7,8 bilhões, e de previdência, com R$ 5,2 bilhões. 

O patrimônio líquido dos fundos de investimento atingiu R$ 6,84 trilhões em setembro, um aumento de 17,4% em relação ao mesmo período de 2020. 

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