Nesta segunda-feira (13), o índice Ibovespa abriu o pregão com alta de 0,94%, aos 141.998 pontos. O mercado reflete a combinação de fatores internacionais e domésticos. Os investidores monitoram o andamento da disputa comercial entre Estados Unidos e China, enquanto no Brasil acompanham a agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Roma, incluindo encontros diplomáticos e participação no Fórum Mundial da Alimentação.
Nos Estados Unidos, Trump ameaçou impor tarifas de 100% sobre produtos chineses a partir de 1º de novembro, em retaliação às restrições de Pequim sobre exportações de minerais estratégicos. No domingo, porém, o presidente americano adotou um tom mais ameno, afirmando que não deseja prejudicar a China, o que ajudou a estabilizar os mercados. Paralelamente, a paralisação do governo federal americano completou 13 dias e já começa a afetar a economia, segundo o secretário do Tesouro, Scott Bessent.
No Brasil, o boletim Focus do Banco Central trouxe atualização das projeções econômicas, a mediana do IPCA para 2025 caiu de 4,80% para 4,72%, enquanto a expectativa para a Selic permanece em 15% ao ano pela 16ª semana consecutiva. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, destacou a possibilidade de Trump aceitar o pedido do Brasil de suspender a tarifa de 40% sobre produtos brasileiros, reforçando o otimismo do mercado.
O presidente Lula foi recebido pelo papa Leão XIV no Vaticano e deve convidá-lo para a COP30. Além disso, participa da cerimônia de abertura da Reunião Ministerial Preparatória da 30ª Conferência das Partes da ONU sobre Mudanças do Clima, junto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Nos mercados de commodities, os preços do petróleo avançam após queda na sexta-feira, influenciados pelas expectativas de tarifas e tensões comerciais. O mercado de minerais estratégicos e o cenário global seguem no radar, enquanto operadores equilibram a cautela internacional com sinais positivos no Brasil.
O Ibovespa, assim, inicia a semana em alta, sustentado pelo cenário doméstico favorável e estabilidade relativa nos mercados internacionais, mesmo diante de tensões comerciais e políticas globais.
Por volta das 10h34, as listas das maiores altas e baixas eram dominadas por:
Altas
- CVC (CVCB3): +4,12%
- CSN (CSNA3): +3,03%
- Brava Energia (BRAV3): +2,43%
Baixas
- Assaí (ASAI3): -0,85%
- Pão de Açúcar (PCAR3): -0,51%
- Totvs (TOTS3): -0,12%
Confira a evolução do Ibovespa:
*Até o dia 13/10 às 10h34
- Em outubro*/2025: -2,90%
- No 4°tri./25*: -2,90%
- Em 2025*: +18,05%
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