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Minerva (BEEF3) dispara após 2º trimestre acima do esperado e ação lidera alta do Ibovespa

Ação da Minerva sobe mais de 5% e analistas destacam o bom desempenho dos negócios no Brasil

Foto: Divulgação Minerva

A Minerva (BEEF3) é a maior alta do Ibovespa neste início de pregão, amparada pelos resultados do segundo trimestre, que foram beneficiados pela forte demanda global por carne bovina e vieram acima do esperado pelo mercado.

Por volta de 12h10, a ação do frigorífico subia 5,46%, a R$ 13,53, ajudando, inclusive, a impulsionar a ação da concorrente Marfrig (MRFG3), que operava em alta de 3,01%, a R$ 13,34, e divulgará resultados após o fechamento do pregão.

Apesar de as exportações representarem a maior parte da receita bruta total da Minerva, o grande destaque nos resultados do segundo trimestre, segundo o Itaú BBA, foi a divisão brasileira, cuja receita aumentou 46% diante dos melhores volumes de venda de carne.

“A divisão internacional também apresentou resultados positivos, com aumentos significativos de preços na Argentina e no Uruguai, enquanto o Paraguai apresentou aumento sequencial de volumes”, disseram os analistas Gustavo Troyano, Renan Moura e Victor Gaspar.

Na divisão brasileira, a receita bruta alcançou R$ 4,3 bilhões, refletindo aumentos de volumes e preços, que subiram 30% e 13%, respectivamente.

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“Daqui para frente, mantemos nossa visão de que as operações brasileiras devem melhorar a lucratividade à medida que um ciclo de gado mais benigno entra em ação no termo médio. No entanto, observamos que os números recentes da balança comercial indicam uma desaceleração recente dos preços”, explica o BBA.

Segundo o Goldman Sachs, os fortes números ajudaram a melhorar a alavancagem da Minerva, medida pela relação dívida líquida por Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que atingiu 2,3x ao final do segundo trimestre, em meio a um câmbio mais fraco no período.

Para os analistas Thiago Bortoluci e Galdino Falcao, os fortes resultados devem ajudar também a aliviar as recentes questões sobre hedges (proteção) cambiais e a dinâmica de capital de giro.

Por outro lado, o BofA (Bank of America) aproveitou os bons resultados para elevar o preço-alvo da ação da Minerva, de R$ 14,50 para R$ 16, mantendo a recomendação neutra. “Apesar de melhorar o impulso dos lucros, vemos desafios na Argentina, enquanto favorecemos pares mais diversificados com avaliação semelhante”, afirmam os analistas Guilherme Palhares e Isabella Simonato.

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