Méliuz (CASH3) é a maior alta do Ibovespa após aumento de vendas, apesar de maré contrária

Por volta de 12h40, o papel ordinário da varejista subia 5,41%, a R$ 1,17

Foto: Divulgação Méliuz

Após reportar aumento nas vendas no segundo trimestre de 2022, mesmo trazendo sinais de alerta para o restante do ano, a Méliuz (CASH3) é a ação que mais sobe nesta sexta-feira (15), uma vez que a empresa mostrou capacidade de crescer acima do mercado, apesar do cenário desafiador para o varejo.

Por volta de 12h40, o papel ordinário da varejista era a maior alta do Ibovespa, subindo 5,41%, a R$ 1,17, enquanto o principal índice da B3 operava em alta de 0,10%, aos 96.220 pontos.

No segundo trimestre do ano, o valor bruto de vendas (GMV) das mercadorias vendidas pelo Méliuz somou R$ 1,4 bilhão, o que representa aumento de 24% em relação aos resultados obtidos um ano antes.

Ao mesmo tempo, a take rate – percentual de comissão pelas vendas – aumentou 0,8 ponto porcentual (pp), para 6,3%. Desconsiderando o dinheiro que o Méliuz devolve aos compradores – o chamado cashback -, esse índice aumentou em 0,2 pp na mesma base de comparação, para 2,1%.

Em relatório distribuído ao mercado nesta manhã, a XP Investimentos afirma que, de modo geral, os resultados da companhia vieram positivos, com destaque para os 25,8 milhões de contas totais, crescimento de 37% na comparação anual, apesar de alguns indicadores apresentarem deterioração.

Outro destaque positivo foi que o total de compradores cresceu 19% em relação ao segundo trimestre de 2021, enquanto o número de novos compradores caiu 20% na mesma base de comparação. “Embora este último tenha caído, o GMV gerado por novos compradores se manteve estável na comparação entre os períodos”, explicam os analistas Renan Miranda e Matheus Guimarães.

Os analistas alertam, no entanto, que a piora dos dados de GMV Shopping Brasil e Internacional aumenta a preocupação em relação ao crescimento da Méliuz, que deve continuar pesando nas ações. Nos últimos 12 meses, a ação ordinária da companhia apresenta uma queda de 88,43%.

A XP possui recomendação de compra para o papel, com preço-alvo de R$ 8, um upside de 620% em relação ao fechamento desta quinta-feira (14), que foi de R$ 1,11.

Dentre sete recomendações colhidas pela Refinitiv com instituições financeiras e disponíveis no TradeMap, cinco recomendam a compra do papel e duas manter a posição. A mediana dos preços-alvo é de R$ 3,90, o que representa uma valorização de mais que o dobro em relação ao fechamento de ontem, que foi de R$ 1,11.

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