Com lucro líquido de R$ 863,9 milhões no terceiro trimestre, a Energisa (ENGI11) mostrou queda de 6,3% do resultado em relação ao mesmo período de 2020.
O lucro líquido ajustado para efeitos não recorrentes foi de R$ 820,1 milhões de julho a setembro, 30,2% superior ao de igual intervalo do ano passado.
Já a receita operacional líquida da companhia elétrica, excluída a receita de construção, cresceu 53,5%, ao passar de R$ 4,323 bilhões para R$ 6,635 bilhões. A expansão foi influenciada principalmente pelo mercado de energia, que superou o patamar pré-pandemia em 10 das 11 distribuidoras do grupo.
O resultado operacional, medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, teve aumento de 38%, para R$ 1,869 bilhão.
As vendas de energia (mercado cativo + Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição faturado) cresceram 2,4% no trimestre, atingindo 9.148 GWh.
O endividamento líquido da Energisa, por sua vez, teve alta de 7,6% nos três meses em análise e chegou a R$ 14,6 bilhões. A relação dívida líquida por Ebitda Ajustado caiu de 3,3 para 2,4 vezes no intervalo. Ao fim do segundo trimestre, o nível de alavancagem correspondia a 2,5 vezes.
As ações da empresa operam em alta nesta sexta-feira, 12. Por volta das 12h, as units ENGI11 subiam 1,31%, para R$ 43,33. No mesmo horário, o Ibovespa caía 1,19%, aos 106.314 pontos.