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Lucro do Iguatemi (IGTI11) cresce quase 11 vezes no 4º tri e empresa volta a divulgar projeções

O lucro líquido ajustado da companhia cresceu quase 11 vezes no 4º trimestre

Foto: Shutterstock/Alf Ribeiro

O Iguatemi (IGTI11), uma das principais redes de shoppings do país, anotou lucro líquido ajustado de R$ 122,9 milhões no quarto trimestre, quase 11 vezes o ganho registrado em igual período do ano anterior e dentro da expectativa dos analistas do mercado.

As projeções para o lucro do Iguatemi iam de R$ 48 milhões, no caso da Genial Investimentos, a R$ 184 milhões, na conta do Santander. A XP e o BTG Pactual, que mais se aproximaram do resultado, tinham previsões de R$ 141 milhões e R$ 107 milhões, respectivamente.

Em todo o ano passado, a companhia teve lucro líquido ajustado de R$ 263,7 milhões, expansão de 229,7% em comparação a 2021.

O lucro líquido ajustado do Iguatemi exclui da conta efeitos da variação do preço da ação da Infracommerce (o Iguatemi é acionista da companhia) não relacionados ao caixa, swap de ações e despesa não recorrente referente a um acordo judicial.

A empresa também anotou receita líquida de R$ 292,3 milhões no quarto trimestre, queda de 7,5% em relação a igual período do ano anterior. 

Já o Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) subiu 11% no mesmo tipo de comparação, para R$ 187,5 milhões. A margem Ebitda, por sua vez, ficou em 64,2% nos últimos três meses de 2022, alta de 10,7 pontos percentuais em um ano.

Guidance de volta

Junto com a divulgação dos resultados do quarto trimestre, o Iguatemi voltou a publicar projeções para o ano, algo que deixou de fazer durante a pandemia.

Para 2023, a companhia espera uma expansão de 13% a 18% para a receita líquida dos shoppings. A margem Ebitda deve ficar entre 78% e 81%, acima do nível do ano passado, de 64,9%.

O Iguatemi tem a expectativa de investir entre R$ 140 milhões e R$ 180 milhões em 2023.

A empresa reconheceu, porém, que o ano será “desafiador” em diversos aspectos macroeconômicos e políticos, tanto no escopo nacional como internacional.

Mesmo assim, disse a empresa, “a resiliência que a companhia mostrou nos anos de recessão, 2015 e 2016, e ao longo da pandemia e da retomada” deixam os executivos otimistas sobre o posicionamento da companhia para este ano e os seguintes.

 

 

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