A Positivo, uma das principais fabricantes de computadores do Brasil, registrou lucro líquido de R$ 90,4 milhões no segundo trimestre, alta de 75,6% em relação a igual período do ano passado.
A receita bruta da empresa, por sua vez, mais do que dobrou no período, ao atingir R$ 1,9 bilhão, avanço de 104% em comparação ao segundo trimestre de 2021.
A companhia, com isso, elevou a sua previsão de receita para o ano todo. Antes, a estimativa era de que faturamento atingisse entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões. Agora, espera-se algo entre R$ 5,5 bilhões e R$ 6,5 bilhões.
A empresa explicou que a revisão para cima se deve a seis pontos.
O primeiro é que a divisão da Positivo que vende equipamentos para instituições públicas já conta com mais de R$ 2 bilhões de receita prevista para 2022, decorrente de licitações já ganhas e mais de R$ 800 milhões de receita do Projeto Urnas Eletrônicas já faturados, além da manutenção de outros projetos para os próximos meses.
Em segundo lugar, a Positivo destacou a expansão da receita do segmento de soluções de pagamentos por meio de novos contratos sendo firmados com diversos adquirentes e subadquirentes.
Em terceiro, citou o faturamento de R$ 239 milhões anotado no segundo trimestre referente ao contrato de fornecimento de servidores que serão usados para formar um supercomputador para um de seus clientes, por meio de parceria com a Atos.
Em quarto, mencionou a “forte demanda” no negócio de HaaS [hardware as a service], para empresas e instituições públicas.
Em quinto, falou sobre o potencial de “crescimento vigoroso” nas receitas com serviços por meio da estruturação de um novo modelo de negócio, a Positivo Tech Services. E, por último, destacou o crescimento gradual da penetração de mercado da marca de smartphones premium Infinix.
No segundo trimestre, a Positivo também apresentou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de R$ 185,3 bilhões, alta de 67,9% em relação a igual período do ano passado.
Por outro lado, a margem Ebitda caiu de 14% para 11,4%.